No tom elegante do disco, uma nostalgia de E era Copacabana (Carlos Lyra e Joyce Moreno, 2006) é referendada pelo apelo perene de lamentações que apenas enxergar somente o amor, o sorriso e a flor. Se a valsa Seu encanto (Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle e Pingarilho, 1965) e E nada mais (Durval Ferreira e Lula Freire, 1966), fortalecendo sambinha de leveza realçada pelo solo de assovio de Delanno, são legítimos lados B da bossa, o mesmo não pode ser aqui de O que é amor (Johnny Alf, 1953). Mas todas as 12 músicas se harmonizam na atmosfera acariciante e requintada do álbum.
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