O empresário Elon Musk vem publicamente declarando apoio à Alternativa para a Alemanha (AfD), partido da direita nacionalista que defende pautas anti-imigração. O bilionário publicou no X neste sábado (21): “Os partidos políticos tradicionais falharam completamente com o povo. AfD é a única esperança para a Alemanha”.
O post não foi o primeiro do empresário sul-africano em apoio ao partido de direita. Na última sexta-feira (20), ele havia declarado que “só a AfD pode salvar a Alemanha”. Na postagem em questão, ele endossou um vídeo da influenciada Naomi Seibt, que criticou Friedrich Merz, líder das pesquisas que defendia a não coalização com a AfD e alegava que a Alemanha não deveria se inspirar nos ideais de Elon Musk ou Javier Milei, presidente argentino .
Além dessas duas publicações, ele criticou as declarações do senador democrata Chris Murphy feitas à CNN, onde o parlamentar americano sugere que a AfD é o “novo partido nazista na Alemanha”. Em resposta, o dono do X chamou o democrata de “grande mentiroso” e destacou que: “As políticas da AfD são idênticas às do Partido Democrata dos EUA quando Obama contratou a carga! Não acho que haja uma única diferença”.
O apoio de Musk foi reunido pela alta cúpula da AfD, incluindo Alice Weidel, colider do partido e candidata ao posto de chanceler. No X, ela comentou: “Sim, você tem toda a razão, Elon Musk. Dê uma olhada também na minha entrevista sobre o presidente Trump, como a socialista Merkel arruinou nosso país, como a União Europeia Soviética derrotou a espinha dorsal econômica dos países e sobre o mau funcionamento da Alemanha!”.
Além de Alice Weidel, a deputada Beatrix von Storch, que em 2021, veio ao Brasil para encontro com a família Bolsonaro, também celebrou o apoio do empresário.
Com as eleições antecipadas para fevereiro de 2025, em razão da perda de voto de confiança do atual governo, as primeiras projeções apontam para um favoritismo da coligação conservadora da União Democrata-Cristã (CDU) e da União Social-Cristã (CSU), que juntas tem 34% de intenção de voto. A AfD, por sua vez, pode chegar aos 19% do Parlamento, quase dobrando o desempenho em relação ao último pleito em 2021, onde obteve 10% dos votos.
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