“Pouco antes de eu ser diagnosticado com câncer, ela me pediu uma música para gravar. A letra baixou em dez minutos. Pensei em sua figura majestosa e nasceu rainha africana. Roubar fez a música, fomos ao estúdio na garagem, gravamos uma demo e mandamos para ela. Tudo no mesmo dia. Lembro que tive que me angustiar mais para cantar; coisas do tumor que já estava ali. Elza, assim que ouviu, já mandou um áudio. ‘Ô Rita, que prazer imenso ouvir você cantando essa música pra mim. Muito obrigada. Te adoro, criatura’. […] Fiquei sabendo que a música que fez foi uma das últimas a serem gravadas por Elza”, relata Rita Lee no livro.
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