Duo participou do g1 Ouviu ao vivo, podcast e videocast do g1 nesta segunda (16). Ana Caetano e Vitória Falcão falaram sobre o novo disco, 'Esquinas', e amadurecimento. Dupla Anavitória diz não gostar da fama de 'fofas' Ana Caetano e Vitória Falcão, do ANAVITÓRIA, foram as entrevistadas do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta segunda-feira (16). A dupla está completando uma década de carreira e falou sobre uma nova fase de amadurecimento com o disco “Esquinas”. Para elas, a maturidade veio “naturalmente” com a idade e o ritmo de carreira. “Completamos 10 anos de carreira e vivemos muitas coisas. Os primeiros discos eram mais inocentes mesmo. Mas foi natural. A gente deu uma crescida”, disse Ana. “Você começa a perceber o tudo e mais a si mesmo. Seus limites, o que gosta, o que não gosta, e vai moldando certas coisas. Envelhecer é bom, né?”. A dupla, que foi chamada de “fofa” desde o início da carreira, disse que o rótulo não agradava. “Por muito tempo, esse negócio do fofo eu não gostei, não. Não gosto mesmo, não”, desabafou Vitória. “A gente tem música fofa, mas a gente também outras coisas”, completou Ana. Fama e pressão Para a dupla, não há mais pressão nesse momento do que no início da carreira. “Nunca foi uma coisa que me incomodou muito. Sempre foi constante”. Em vez disso, elas disseram que estão felizes em ver o resultado do novo álbum. “Como é bom ver a percepção dos outros aspectos que eram tão nossos”, falou Vitória. As cantoras acreditam que “Esquinas” marcou uma nova fase da dupla. “Acho que esse disco colocou a gente em outro lugar”. Dupla Anavitória no g1 Ouviu Kaique Mattos/g1 Ana e Vitória também falaram sobre a faixa “Se Eu Usasse Sapato”, e a reflexão de onde estariam hoje caso não apostassem na música. Ana afirmou que é provável que seria médica, e apostou que uma amiga seria atriz. “Não sei. Acho que São Paulo já me teria querido. Eu só estou aqui para viver nós”, afirmou Vitória. Lugar no mercado As duas considerações que eram muito “derretidas” no início da carreira e aprenderam a dizer “não” após passar por alguns obstáculos. “A gente precisau viver muita coisa que a gente não gostou pra gente saber o que a gente gostou ou não gostou”, afirmou Vitória. Para elas, é um trabalho “com um balanço emocional muito doido”. “Acho que na vida de ser artista é difícil se desligar do trabalho quando o trabalho é você de certa maneira. O tempo inteiro, as coisas estão borbulhando e acontecendo. É muita exposição e a gente faz a nossa própria exposição”, disse Vitória. Na conversa, Ana também explicou o conflito com o cantor Tiago Iorc em 2020 por causa da música “Trevo”, que foi proibida por ele de ser regravada para o DVD delas. “Teve uma barreira ali, mas a gente conseguiu, foi resolvido. Mas a gente não tem uma relação.” Vitória celebrou a diversidade musical ao falar sobre a ausência da MPB no topo dos rankings musicais. “Hoje em dia, você tem na palma da sua mão um mundo de música. Cada vez mais você vai ter mais nicho, mais oportunidade. Isso é tão legal. É uma coisa para se festejar. Acho que música de dançar sempre vai ser maior . Ainda mais no Brasil”. Dupla Anavitória no g1 Ouviu Reprodução Relação na dupla Ana e Vitória falaram que, no trabalho, elas “ainda estão procurando” uma forma de serem vistas como pessoas individuais. “Essa é a busca”, disse Ana. Eles também comentaram sobre uma fake news de que são um casal. “Nunca incomodou, eu acho engraçado”, afirmou Vitória. “A gente sempre deu risada”, completou Ana. Segundo a dupla, elas brigam “cada vez mais”, mas elas acham isso bom. “A gente tem a tendência do recuo, as duas”, explicam.
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