Segundo informações da agência Reuters, um porta-voz da Força Aérea afirmou na última sexta-feira (13) que não houve “nenhum impacto aos residentes, instalações ou ativos da base”.
“Em conjunto com as autoridades do país hospedado, continuamos monitorando o espaço aéreo para garantir a segurança da comunidade”, acrescentou.
Uma fonte de segurança disse à Reuters que as autoridades alemãs descartaram a possibilidade de os drones terem sido oferecidos por amadores. A revista alemã Spiegel já havia noticiado o episódio, ao relatar que avistamentos inexplicáveis de drones sobre a base foram registrados nos dias de 3 e 4 de dezembro.
A revista acrescentou que os drones também foram avistados nas instalações da fabricante de armas Rheinmetall e da Basf, gigante da indústria química.
Como a Rheinmetall fornece equipamentos militares usados pela Ucrânia na guerra contra a Rússia, a suspeita é de que o envio de drones seja uma estratégia de espionagem russa.
Em outubro, durante uma audiência realizada por uma comissão de supervisão parlamentar em Berlim, diretores das agências de inteligência da Alemanha já relataram um “quantitativo e qualitativo” em atos de espionagem e sabotagem da Rússia no país, segundo informações da DW.
“Estamos monitorando um comportamento agressivo por parte dos serviços de inteligência russa”, disse na ocasião o chefe do Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV, na sigla em alemão), Thomas Haldenwang.
O diretor citou que as agências alemãs acreditam que um incidente em um centro de logística da DHL em Leipzig ocorreu em julho, quando um pacote pegou fogo quando estava prestes a ser colocado em um avião de carga, foi uma tentativa de sabotagem russa.
O Ministério Público da Alemanha também trata como tentativa de sabotagem um caso de avistamento de drones sobre um terminal de gás natural liquefeito (GNL) em Brunsbuettel, no norte alemão.
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