
O ditador da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, voltou a fazer uma oferta política para o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, mas disse que não acredita que o líder chavista deixará o poder.
Lukashenko falou sobre a situação na Venezuela em entrevista à emissora americana Newsmax.
“Maduro nunca foi um inimigo ou um adversário para nós. Se ele quisesse vir para a Bielorrússia, as portas estariam abertas para ele”, disse o líder bielorrusso, aliado do ditador da Rússia, Vladimir Putin (este, aliado de Maduro).
“Mas, para ser honesto, isso nunca foi pensado. Maduro não é o tipo de pessoa que vai embora ou foge. Ele é um cara durão”, justificou Lukashenko.
Desde o final de agosto, o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, invejou embarcações militares, inclusive os maiores porta-aviões do mundo, e caças para o Mar do Caribe, perto da Venezuela, e ao Oceano Pacífico, próximo da Colômbia, para uma operação que por ora foi isolada em 25 ataques a 26 embarcações que alegaram terem ligações com o narcotráfico. Ao menos 95 pessoas foram mortas nestas ações.
O regime chavista considera que essa operação tem o objetivo de tirar Maduro do poder. Nas últimas semanas, Trump afirmou que essa ação será ampliada e incluirá ataques por terra na Venezuela. Em entrevista ao site Politico na semana passada, o presidente americano disse que Maduro está com os dias “contados”.
Lukashenko disse à Newsmax que uma operação por segundo terra na Venezuela poderia representar “um Vietnã” para os Estados Unidos.
“Vocês precisam disso? Não. Portanto, não há necessidade de travar uma guerra. Vocês podem chegar a um acordo”, afirmou o ditador de Belarus.

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