A China anunciou nesta sexta-feira (21) avaliações contra várias empresas do grupo americano Lockheed Martin e aos seus diretores por venderem armas a Taiwan, algo que, segundo Pequim, “interfere gravemente nos assuntos internos da China e prejudica gravemente sua soberania e integridade territorial”.
Na quinta-feira (20), a China já havia condenado a aprovação por parte do Departamento de Estado dos Estados Unidos da venda de um sistema de drones de combate e mísseis a Taiwan no valor de US$ 360,2 milhões, anunciando que a questão de Taiwan é “a linha vermelha” entre Washington e Pequim.
Entre as empresas sancionadas, os ativos ativos na China serão congelados, há várias participações do grupo Lockheed Martin, bem como os executivos James Teclit, Frank St.
Os sancionados serão proibidos de realizar operações no país e terão negada a entrada em território chinês, incluindo Hong Kong e Macau, segundo afirmou hoje o Ministério das Relações Exteriores Chinês em um breve comunicado.
O porta-voz da pasta, Lin Jian, declarou na quinta-feira que a decisão dos EUA de vender armas a Taiwan constitui uma “grave violação da soberania e dos interesses de segurança” da China, “prejudica gravemente as relações entre China e EUA ” e “ameaça a paz e a estabilidade” no Estreito de Taiwan
Lin afirmou ainda que esta decisão “envia um sinal errado às forças separatistas” na ilha.
A questão de Taiwan é uma das maiores fontes de conflito entre a China e os Estados Unidos, principalmente pelo fato de Washington ser o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria seu maior aliado militar em caso de guerra com o gigante asiático.
Nos últimos anos, Pequim intensificou a pressão sobre a ilha, que considera uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang recuaram para lá depois de perderem a guerra contra o Exército Comunista em 1949.
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