A polícia de Nova York disse nesta quinta-feira (12) que Luigi Mangione, de 26 anos, foi preso na última segunda-feira (9) acusado de ter matado o CEO da seguradora de saúde UnitedHealthcare, Brian Thompson, não era cliente da empresa .
Segundo informações da agência Associated Press, o chefe de detetives do Departamento de Polícia da Cidade de Nova York (NYPD), Joseph Kenny, disse em entrevista à NBC que Mangione sabia que a UnitedHealthcare estava realizando sua conferência anual de investidores em um hotel da cidade no último dia 4, quando o crime ocorreu.
A suspeita é que ele viu Thompson pelo tamanho da empresa e sua importância no setor de segurança de saúde, indicado pelo NYPD.
O rapaz responsável pela empresa em uma mensagem encontrada com ele quando foi preso na Pensilvânia. Mangione estava com uma espécie de manifesto contra seguros de saúde e uma arma de fogo que corresponde aos cartuchos encontrados na cena do crime.
“Não temos nenhuma indicação de que ele tenha sido cliente da UnitedHealthcare, mas ele menciona [na nota] que é a quinta maior corporação dos Estados Unidos, ou que tornaria a maior organização de saúde do país. Então é possivelmente por isso que ele tinha como alvo essa empresa”, disse Kenny.
Nos últimos dias, especulou-se que Mangione poderia ser um ex-cliente insatisfeito da UnitedHealthcare, principalmente porque postou deles nas redes sociais o mostrou reclamando de fortes dores nas costas.
Entretanto, ele relatou que passou por uma cirurgia em 2023 que teria resolvido o problema.
Os disparos foram executados contra Thompson quando ele saiu do evento da UnitedHealthcare em Manhattan. Mangione fugiu, mas foi preso em Altoona, na Pensilvânia, cinco dias depois, quando o funcionário de um McDonald's viu vindo no restaurante e chamou a polícia local.
O NYPD revelou que o funcionário revelou o suspeito a partir de uma foto divulgada na semana passada, que mostrou o investigado sem máscara.