O governo americano divulgou que o presidente Joe Biden, em visita neste domingo (17) a Manaus (AM), anunciou um recurso adicional de US$ 50 milhões (R$ 289,5 milhões) para o Fundo Amazônia, para colaborar com a conservação da floresta e enfrentamento a crise climática.
O valor se soma a mesma quantia prometida por Biden, em fevereiro de 2023, durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao país.
Outra medida anunciada pelo governo americano diz respeito a um acordo de cooperação entre Corporação Financeira de Desenvolvimento (DFC) e o BNDES, para a construção de um laboratório de soluções básicas na natureza para combater o tráfico madeireiro, além de ações que possam promover o apoio aos povos indígenas, e contra a mineração ilegal na Amazônia.
Um projeto de reflorestamento da Amazônia para apoiar o plantio em grande escala de espécies de árvores nativas em pastagens degradadas no Brasil também foi anunciado.
Novo fundo
O documento indica ainda o apoio para a criação do Mecanismo de financiamento para florestas tropicaisum novo fundo de US$ 125 bilhões (R$ 724,55 milhões) para a conservação das florestas mais importantes do mundo.
“Hoje, como parte de sua viagem histórica à Amazônia, o presidente Biden anunciou que os Estados Unidos cumprirão sua promessa histórica de aumentar o financiamento climático internacional dos EUA para mais de US$ 11 bilhões por ano até 2024”, também informa o comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou no início desta tarde no aeroporto internacional de Manaus. Essa é a primeira vez que um presidente norte-americano em exercício visita a região da floresta Amazônica.
A agenda do democrata não prevê reunião com o presidente Lula neste domingo (17). O encontro bilateral deve acontecer apenas durante a participação de Biden no G20, que acontece no Rio de Janeiro até terça-feira (19).
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