O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste domingo (27) que deixa um legado “forte” na área ambiental ao seu sucessor, Donald Trump, que volta ao cargo no ano que vem. Biden visitou Manaus e sobrevoou a floresta amazônica.
“Estou saindo da presidência em janeiro e vou deixar ao meu sucessor uma base muito forte, se eles decidirem seguir esse caminho. Alguns podem negar ou atrasar a revolução de energia limpa que vem acontecendo nos EUA, mas ninguém pode reverter”, disse.
“A pergunta é: Qual governo vai impedir [essa revolução] e qual vai aproveitar essa imensa oportunidade econômica?”, questionou. Durante uma visita, ele oficializou o aporte de mais US$ 50 milhões (R$ 289,5 milhões) para o Fundo Amazônia e ressaltou que “não é preciso escolher entre economia e meio ambiente”.
“Hoje, tenho orgulho de estar aqui. O primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício para visitar a floresta amazônica, comprometeu-se a proteger uma floresta tropical como esta”, disse o democrata.
Amazônia é “o coração e a alma do mundo”, diz Biden
O presidente americano se reuniu com lideranças indígenas no Museu da Amazônia (Musa). Durante o pronunciamento, ele afirmou que preservar a floresta amazônica é necessário para o “benefício de toda a humanidade”
“Já foi dito diversas vezes que a Amazônia é a difusão do mundo, mas, na minha visão, ela é o coração e a alma do mundo”, afirmou. A floresta nos une, nos inspira, nos deixa orgulhosos da herança dos nossos países e traz lições que são passadas de uma geração para outra”, disse Biden.
Biden participará da cúpula de líderes do G20, que acontece no Rio de Janeiro, nesta segunda (18) e terça (19).
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