Dezenas de ativistas pró-palestinos foram detidos neste domingo (10) durante uma manifestação proibida na Praça Dam, em Amsterdã, onde ainda está mobilizado um forte esquema policial após os ataques antissemitas contra torcedores israelenses, segundo informou a emissora de televisão pública holandesa N.S..
Após as detenções, que o jornal local Het Parol estimado em cerca de 100, as autoridades de Amsterdã decidiram prorrogar a proibição de manifestações até a próxima quinta-feira (14).
O ato deste domingo, marcado para às 14h, foi proibido por uma portaria de emergência que se estendesse a toda a capital.
Um dos ativistas, Frank van der Linde, recorreu aos tribunais contra a jurisdição, mas no início da tarde um juiz declarou que o decreto de emergência permaneceria em vigor e que a manifestação não poderia ser realizada. Apesar disso, bolsas de pessoas se dirigiram para a Praça Dam e as autoridades ordenaram que os manifestantes abandonassem o local.
Também foi relatada a presença de um grande policial ao redor da praça com mais de uma dúzia de policiais furgões e agentes antidistúrbios. Os presos foram posteriormente levados para um parque esportivo, segundo a imprensa.
Com a prorrogação da notificação, a polícia poderá realizar buscas preventivas e haver mais policiais destacados em diferentes pontos da cidade.
As medidas de segurança foram determinadas depois que os torcedores do clube israelense Maccabi Tel Aviv foram atacados na última quinta-feira após assistirem ao jogo da Liga Europa contra o holandês Ajax.
A polícia holandesa anunciou na manhã seguinte ao jogo que havia correções de 62 prisões no contexto desses distúrbios.
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