Filme 'Eu Sou: Céline Dion' mostra a vida da cantora, que sofre de Síndrome de Pessoa Rígida. O filme revela surtos de saúde, incluindo uma convulsão, os problemas para cantar e a rotina reclusa do artista. Cena do documentário 'Eu Sou: Céline Dion'. Reprodução Quando Celine Dion descobriu que Sofria da Síndrome da Pessoa Rígida, ninguém sabia bem o que ela estava atravessando. E muitas vezes, ela mesma escondia. “Às vezes, eu apontava meu microfone para o público e os fazia cantar. Houve momentos em que eu 'trapaceei' e bati no microfone, como se fosse culpa dele”, diz. “Essa mentira é muito pesada agora”. Cena do documentário 'Eu Sou: Céline Dion'. Reprodução Céline revelou ao mundo o seu diagnóstico em dezembro de 2022 e adiou alguns shows. Em maio de 2023, ela cancelou oficialmente todos os dados futuros, prometendo que “não desistiria Hoje, a canadense, aos 56 anos, está afastada dos holofotes e recentemente faz aparições públicas”. Sabíamos os episódios difíceis pelos quais ela passou e a extensão da condição em seu corpo Agora, ela abre o jogo no documentário “Eu Sou: Celine Dion O filme estreou no Prime Video na última terça-feira (25), e exibe como”. dores e dificuldades das quais os fãs de Céline foram poupados até então. Leia, a seguir, as principais revelações de “Eu Sou: Celine Dion”. ' Céline Dion fala sobre saúde e tratamento de síndrome rara: 'Um dia de cada vez' Vida com a síndrome “A doença não é visível”, adianta Céline já no início do filme. Em todo o documentário, uma síndrome aparece sutilmente, entre dificuldades de locomoção e problemas com equilíbrio. Mas nem sempre foi assim. Nos últimos anos, a condição teve algumas piores e Céline chegou a um ponto em que não estava conseguindo andar, com perda de equilíbrio e dor excessiva. E enquanto tinha shows marcados, ela tentava combater a piora. “Meu instrumento, [a voz], não estava funcionando. Então começamos a elevar o medicamento.” “Eu tomei 80 a 90 miligramas de Valium (diazepam) por dia. Isso é apenas um medicamento. Não quero parecer dramático, mas poderia ter morrido.” No filme, ela aparece mais habituada à condição, aos medicamentos e à fisioterapia. O documentário mostra a cantora em uma rotina mais calma, enquanto tenta se recuperar e voltar a fazer shows. Para alguém como Celine Dion, que tinha a habilidade com o músculo vocal como um dos seus maiores trunfos, tudo mudou. Céline Dion na gravação/YouTube Mas no filme, ela revela que a condição já dava sinais há algum tempo. Céline, os “espasmos vocais” começaram há 17 anos. E quando sua voz começou a “não agir” do jeito que ela estava acostumada, ela começou a se assustar “Quando tento respirar, meus pulmões ficam bem. frente dos meus pulmões que fica tão rígido, por causa da síndrome”. Em seguida, Céline tenta cantar na frente das câmeras, tem uma dificuldade visível e começa a chorar. “É muito difícil para mim ouvir isso e mostrar isso a vocês. Não quero que as pessoas ouçam isso.” Cena do documentário 'Eu Sou: Céline Dion'. Reprodução Além dos problemas físicos, o documentário mostra o peso emocional e a crise de identidade que a cantora cara. “Quem é Celine Dion? Celine Dion é aquela que cantou”, diz a artista, em lágrimas. Emergências médicas Dois surtos de saúde são retratados no filme, Céline passa mal e rapidamente é levada em uma maca. cantora teve que conviver nos últimos anos. Mas o momento mais marcante é o surto de saúde que acontece já no fim do filme mostra Céline em uma sessão de fisioterapia, quando percebe espasmos em seu pé. acaba tendo uma convulsão e agoniza de dor. Cena do documentário 'Eu Sou: Céline Dion'. Reprodução Céline começa a se recuperar depois que um spray nasal é aplicado para relaxar os músculos. “. “Toda vez que algo assim acontece, você se sente tão envergonhado”, conta a cantora. Os espasmos musculares fazem parte da condição, que não tem cura. Família O documentário também mostra um pouco da rotina da cantora em casa. Hoje, ela vive com os filhos gêmeos, Nelson e Eddy, de 13 anos. O cachorrinho de Dion, Bear, também faz diversas aparições no documentário. Bear morreu entre a gravação e o lançamento do filme. Há uma bela homenagem a René Angelil, marido de longa data da cantora que morreu em 2016 após um câncer na garganta. O filme mostra vídeos caseiros dos dois, além de um registro da cantora no funeral do marido. A trilha sonora da cena emocionante é “All by Myself”, cantada em um dos shows da Céline. A cantora Celine Dion ao lado do marido, Rene Angelil, em foto de 22 de maio de 2008 Reuters/Charles Platiau/Files Relação com fãs e esperança para o futuro Em 2023, Céline cancelou todos os shows futuros de sua turnê Courage World Tour. E em seguida, ela optou por se confinar em casa. “Se alguém me vir me divertindo por um momento com minha família, e eu deveria estar no palco, e eles tinham um ingresso para esses dados, eles têm o direito de vir até mim e dizer 'Ei'”. “Não posso simplesmente fazer o que quero. Eu não posso sair. Celine Dion apresenta a turnê 'Taking Chances'. Reprodução/YouTube Em depoimentos, Céline menciona seus fãs algumas vezes e reforça seu compromisso com eles. “Eu sou uma macieira, e as pessoas fazem fila e eu quero dou maçãs, as melhores, e eu dou brilho a elas. E todos saem com uma cesta de maçãs. Esses galhos estão começando a produzir um pouco menos de maçãs, mas ainda há tantas pessoas na fila que não quero que esperem se eu não tiver maçãs para elas.” Apesar de toda a dificuldade, o filme mostra vislumbres de esperança. Céline aparece gravando dublagens , aparições em filmes e até exercitando a voz. Resiliente, a cantora diz que não pretende desistir “Ainda me vejo dançando e cantando E sempre encontro o plano B e C. Sou eu não posso correr, vou Se não andar. posso andar, vou rastejar. Mas não vou parar.
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