Desse total, R$ 5,6 bilhões de reais (29%) para o ano de 2023 e R$ 7 bilhões (34%) em 2024; agência apresentou o Relatório Anual de Exploração 2022 nesta quarta-feira, 19
Petroleiras vão investir R$ 21 bilhões em exploração 2027, até de acordo com a ANP
A Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) informou, nesta quarta-feira, 19, que as petroleiras vão investir R$ 21 bilhões até 2027 em exploração, etapa que antecede a produção. Sobremesa total, R$ 5,6 bilhões de reais (29%) para o ano de 2023 e R$ 7 bilhões (34%) em 2024. As informações foram divulgadas durante uma apresentação do Relatório Anual de Exploração 2022 – Diagnóstico e Perspectivas da Exploração de Petróleo e Gás Natural no Brasil. De acordo com o documento, o número de notificações de descobertas no Brasil cresceu, aproximadamente, 54% no ano passado em comparação a 2021. Segundo a ANP, foram 20 notificações em 2022, contra 13 no ano anterior. A agência também registrou um aumento de nível no número de poços perfurados. Em 2021, foram 22 poços, contra 23 no ano passado. A agência justificou que o setor está em recuperação da pandemia da Covid-19. Ainda e acordo com a ANP, ao fim do ano passado, 295 blocos estavam sob contrato, total que representou não só um aumento de 19% em relação a 2021, mas também o rompimento da tendência de queda, observado desde 2019. Isso equivale a mais de 186 mil km² de bacias com blocos exploratórios.
O relatório aponta ainda que, dos 295 blocos com contratos vigentes, 246 estavam ativos e 49, ou seja, cerca de 17% dos contratos estavam-se suspensos. “Na maioria desses contratos, a suspensão desvia-se ao atraso no processo de licenciamento ambiental”, explica a ANP. O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, destacou a importância de se incentivar as atividades exploratórias no Brasil. “Zelar pelo incremento das atividades exploratórias no Brasil é zelar pela segurança energética do País, bem como pela manutenção de empregos, renda e participações governadas à sociedade brasileira. Só em 2022, a ANP distribuiu cerca de R$ 130 bilhões em royalties, participações especiais e bônus de assinatura”.
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