Lula fez comentário ao abrir discurso no Planalto, em evento sobre rodovias. Na terça, a PF prendeu cinco suspeitos de golpe articular de Estado em 2022, incluindo assassinato de autoridades. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quinta-feira (21) em um evento público, pela primeira vez, as revelações da Polícia Federal sobre um plano arquitetado por militares para dar um golpe de Estado em 2022 – e que envolveu assassinato, por tiro ou veneno, a chapa vencedora e o ministro Alexandre de Moraes. “Eu sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu estou vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui”, disse Lula, sob alguns risos de parte do público. A declaração foi dada em um evento no Palácio do Planalto para divulgar planos do governo federal para a concessão de rodovias ao setor privado. Em seguida, Lula passou a tratar do tema do evento. Mas voltou a citar o plano de envenenamento descoberto pela Polícia Federal – e disse que não quer “perseguir ninguém”. “E eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato que a gente desmoraliza, com números, aqueles que governaram antes de nós”, disse o petista. Na terça-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação Contragolpe contra a organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restringir a atuação do Poder Judiciário. Segundo a PF, entre as ações elaboradas pelo grupo havia um “planejamento operacional detalhado, denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022” para matar os já eleitos o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Operação Contragolpe: Moraes cita 'extrema periculosidade' dos alvos, técnicas terroristas e uso de aparato militar Operação Contragolpe: veja a cronologia do plano golpista
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