O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, pautou a análise para a sessão de quarta-feira (13), mas como não é o primeiro item de julgamento, o caso pode ser julgado na sessão de quinta. Fachada do Supremo Tribunal Federal. Gustavo Moreno/SCO/STF O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar nesta semana o julgamento de recursos contra as declarações do ex-presidente Fernando Collor de Mello em um desdobramento da Lava Jato. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, pautou a análise para a sessão de quarta-feira (13), mas como não é o primeiro item de julgamento, o caso pode ser julgado na sessão de quinta. Os recursos foram julgados em fevereiro no plenário virtual, foram interrompidos por dois pedidos de vista, mas após o Supremo formaram maioria para rejeitar os recursos e manter as notificações de Collor a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro , o ministro André Mendonça pediu que a análise seja feita no plenário presencial. Com isso, o caso será reiniciado e os ministros poderão alterar os votos ou pedir vista. Maioria dos ministros do STF já votou por instruções do ex-presidente Fernando Collor por corrupção passiva e lavagem de dinheiro O STF já havia maioria formada para manter as notificações a 8 anos e 10 meses de prisão. Votaram um favor: Alexandre de Moraes, relator do processo Edson Fachin Flávio Dino Cármen Lúcia Luís Roberto Barroso Luiz Fux Já os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram pela redução da pena no crime de corrupção por 4 anos. Esses votos, se prevaleceram, levariam à prescrição do crime. Ou seja, o ex-presidente não poderia mais ser preso. Antes do pedido de Mendonça, os ministros do STF julgaram, no plenário virtual, recursos de defesa do ex-presidente contra a notificação de Collor em um desdobramento da Operação Lava Jato. O ex-presidente havia sido condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Collor e os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos foram condenados pela coleta de R$ 20 milhões em propina para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis.
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