Antônio Cláudio Alves Ferreira está no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, desde 24 de janeiro de 2023, após participar dos atos terroristas de 8 de janeiro. Nesta sexta (21), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, votou por condenar Antônio Carlos a 17 anos de prisão. Antônio Claudio Alves Ferreira foi filmado destruindo relógio raro do século 17 no Palácio do Planalto, em Brasília Reprodução/Fantástico Antônio Cláudio Alves Ferreira, que teve o rosto conhecido nacionalmente ao destruir o relógio histórico de Balthazar Martinot, durante os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, vive sozinho em uma cela com cerca de 6m² no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia. Antônio Cláudio foi preso na tarde do dia 23 de janeiro, em Uberlândia, e levado até a delegacia da Polícia Federal. No dia seguinte, foi para o presídio. Mais de um ano após os ataques antidemocráticos, Antônio segue preso no presídio de Uberlândia e responde ação penal por 5 crimes, incluindo o golpe de estado. Nesta sexta-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para condenar Antônio Carlos a 17 anos de prisão. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Isolado e tranquilo em 6m² Atualmente, o crime se encontra na Ala-F do Presídio Professor Jacy de Assis. Conforme apurado pela TV Integração, com fontes do presídio, Antônio Carlos é visto como um preso “tranquilo” e segue cumprindo a pena normalmente. Por determinação do STF, ele está sozinho em uma cela, de 6 metros quadrados, em um setor especial. 🔔 Receba no WhatsApp notícias do Triângulo e região Os crimes O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que a ação penal que Antônio responde está em segredo de justiça. Contudo, foi informado que a ação provêm de uma denúncia de crimes previstos no Código Penal, são eles: Organização criminosa (artigo 288, parágrafo único); Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais (artigo 359-L); Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído (artigo 359-M); Dano qualificado, com violência à pessoa ou grave ameaça, com emprego de substância, contra o patrimônio da União, por motivo egoísta e/ou com prejuízo especial à vítima (artigo 163, parágrafo único, I, II, III e IV); Destruir, inutilizar ou deteriorar bem protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial (artigo 62, I, da Lei 9.605/1998). Rotina na penitenciária O g1 apurou que Antônio Cláudio passasse os dias sozinho em uma cela. Diariamente, ele tem direito a quatro refeições: café da manhã, almoço, café da tarde e jantar. Além da alimentação, o investigado também tem direito a banho de sol diário e visitas, garantias de todos os detentos do local. Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia Michele Ferreira/TV Integração Um ano depois, bolsonarista que derrubou relógio de Dom João VI segue preso e responde ação penal por 5 crimes Filmado ao destruir relógio raro do século 17 no Palácio do Planalto é de Goiás, diz polícia Cela isolada e 4 refeições ao dia: bolsonarista que destruiu relógio de D. João VI em ato terrorista em Brasília completa 2 meses preso Relembre Antônio Cláudio foi preso na tarde do dia 23 de janeiro, em Uberlândia, e levado até a delegacia da Polícia Federal. Lá, ficou por algumas horas até ser levado para o presídio, no dia 24.. PF prende homem que destruiu relógio de Dom João VI durante os ataques em Brasília Durante o depoimento para a PF, ele decidiu ficar em silêncio. Antônio Cláudio é de Catalão (GO) e ficou foragido do dia dos ataques até a prisão. Uma câmera de segurança flagrou o carro do suspeito rodando pela cidade goiana 10 dias após os atos terroristas. Antônio Cláudio foi detido no Bairro Saraiva, região que fica a cerca de 3,5 quilômetros da sede da Polícia Federal em Uberlândia. Segundo a polícia, o bolsonarista não resistiu à prisão e ficou durante horas no local. Após a audiência de custódia virtual ele foi levado para o presídio. Sobre o relógio destruído O relógio foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV. Antônio Cláudio Alves Ferreira teve três processos criminais na Justiça de Catalão e já foi preso duas vezes. Todos os processos estão arquivados atualmente porque ele cumpriu as sentenças. Relógio de pêndulo do Século XVII, presente da Corte Francesa para Dom João VI. Reprodução 📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas