A lista tem nomes como Eduardo Paes, Eduardo Cunha, deputados federais petistas, vereadores, delegados e promotores. Réus pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa indicaram ao Supremo Tribunal Federal 67 nomes, entre políticos e investigadores, para serem ouvidos como testemunhas em ação penal. O rol de testemunhas das defesas conta com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, deputados federais como Reimont (PT-RJ), Otoni de Paula (MDB-RJ) e Washington Quaquá (PT-RJ ), além de vereadores. Novos indicados se repetem entre os réus, como o delegado Giniton Lages, que está investigado no caso, as promotoras que atuaram na investigação Simone Sibílio, e Letícia Emile Alqueres Petriz, o delegado Daniel Rosa, e o delegado da Polícia Federal Fabrizio José Romano. Agora, cabe ao relator, ministro Alexandre de Moraes, validar as testemunhas de que de fato serão ouvidas. A Procuradoria-Geral da República ainda vai indicar as testemunhas de acusação. Há expectativa de que os depoimentos comecem em agosto. Em junho, por unanimidade, a Primeira Turma do STF tornou réus os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa, o major da PM Ronald Alves e o ex-assessor Robson Calixto Fonseca, conhecidos como Peixe. Segundo a Procuradoria-geral da República, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, sem partido, foram os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Uma assessoria de Marielle ficou ferida. Segundo a acusação, o motivo foi a atuação política da vereadora para atrapalhar os interesses dos irmãos Brazão, entre eles, a regularização de áreas comandadas por milícias no Rio de Janeiro.
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