Parecer do deputado Reginaldo Lopes (PT-SP) modifica trechos aprovados pelo Senado. Agora, a Câmara ainda deve votar o texto, o que pode ocorrer ainda na noite desta segunda-feira (16). O relator da Reforma Tributária na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-SP) voltou a incluir bebidas açucaradas – como refrigerantes, refrescos e chás prontos – no rol de produtos sujeitos ao imposto seletivo. Eles foram retirados no texto que foi aprovado pelo Senado e que agora deve ser votado na Câmara. 🔎O imposto seletivo é aplicado sobre produtos considerados à saúde ou ao meio ambiente. Na prática, essa categoria terá uma alíquota maior do que a padrão. Grupo de trabalho da Câmara se reúne para analisar texto da Reforma Tributária O texto já havia passado pela Câmara, mas os senadores fizeram alterações. Essas mudanças voltaram para que os deputados dessem a palavra final, porque a Câmara iniciou a discussão. Retirada de bebidas açucaradas do imposto seletivo havia sido aprovada pelo Senado. Imagem: Freepik Saneamento básico Outro trecho excluído pelo relator foi o desconto de 60% nas alíquotas para serviços de saneamento básico. Em resumo, o projeto estabelece regras e orientações para as cobranças de três impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo) criadas pela reformulação do sistema tributário em 2023. A arte da 'vala': técnico em saneamento transforma trabalho diário em fotos artísticos Charles Henrique da Silva Depois de um período de transição entre 2026 e 2033, esses impostos substituirão cinco tributos que atualmente incidem sobre o consumo: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS. Entenda o ponto a ponto do que foi aprovado pelo Senado Veterinários e planos PET O relatório também retirou desconto de 60% na alíquota incidente sobre serviços veterinários e retirou a alíquota de 30%. O plano de saúde para animais também terá redução de 30%. Água e bolacha Ficou de fora ainda do relatório o desconto de 60% na água mineral e nas bolachas, promovido pelo Senado. “Estamos tirando da alíquota reduzida a água mineral e as bolachas. Estes dois itens representam 0,51% da alíquota padrão, para toda a sociedade”, justificou Reginaldo. O Times de futebol Lopes rejeitou as mudanças dos senadores nos dispositivos que tratam sobre a Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Com isso, o relatório retomou a tributação de 8,5% para as sociedades e romperam a isenção de imposto de renda nas transações de jogadores de futebol.
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