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Rejeição do mercado revelada em pesquisa era 'esperada' e mostra visões distintas sobre objetivos do governo, avaliam assessores

Rejeição do mercado revelada em pesquisa era 'esperada' e mostra visões distintas sobre objetivos do governo, avaliam assessores

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Os resultados da pesquisa Quaest divulgados nesta quarta-feira (4), que apontam uma queda quase unânime do governo Luiz Inácio Lula da Silva no mercado financeiro, já eram esperados por assessores do presidente. Na avaliação desses interlocutores, os números mostram que há visões totalmente distintas, entre o governo e o mercado, sobre quais deveriam ser os objetivos de uma administração pública preocupada com o povo. Os dados da Quaest mostram que 90% dos investidores ouviram avaliar mal o governo Lula – e apenas 41% indicaram uma avaliação positiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Era esperado. A percepção do mercado é claramente distinta da nossa. Existe uma clara distância entre os objetivos, perspectivas e prioridades”, afirmou ao blog um assessor direto de Lula. Com os resultados desta quarta, a reunião de investidores ao governo Lula retomou o mesmo patamar ruim registrado no início do mandato atual. Dados que vêm a público logo após o governo enviar ao Congresso medidas para tentar cortar gastos. Segundo a Quaest, 58% do mercado considera o pacote fiscal nada esmagador e 42%, um pouco esmagador. Segundo avaliadores presidenciais, o presidente Lula não governa para agradar o mercado financeiro, mas para fazer a economia crescer e para combater a desigualdade social. Ainda de acordo com esses assessores, Lula “não tem ilusão nenhuma com o mercado” e avalia que os investidores trabalham sob o princípio de que “a instabilidade é o fermento da especulação”.

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