Segundo Eduardo Braga (MDB-AM), encontro com o relator da proposta na Câmara está marcado para esta quarta (12). Senador indicou que influenciou a avaliar as mudanças a partir da reunião. O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), em entrevista à GloboNews nesta terça (11). Reprodução/GloboNews O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou nesta terça-feira (11) que vai se reunir com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), responsável pela proposta na Câmara, para avaliar o texto aprovado pelos deputados. O encontro atendido nesta quarta-feira (12). Braga foi anunciado nesta terça pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como relator da proposta no Senado. Caberá a ele propor a introdução ou retirada de trechos da Proposta de emenda à Constituição (PEC) na Casa. O texto foi aprovado na última sexta-feira (7) pela Câmara dos Deputados. Por lá, a relatoria ficou a carga de Ribeiro. Em entrevista à GloboNews, o senador preferiu não avaliar possíveis mudanças pontuais na PEC. Antes, deve-se ouvir Aguinaldo Ribeiro para avaliar os pleitos acolhidos pelo deputado na proposta. “[Estarei] conversando com ele [Aguinaldo Ribeiro] detalhadamente para entender, inclusive, algumas coisas que foram colocadas no relatório e aprovadas na Câmara nos últimos momentos da reforma tributária”, disse. Para o senador, embora o texto aprovado pela Câmara tenha sido fruto de um consenso, o Senado não deve deixar de fazer mudanças. “Estamos buscando compreender, mas não devemos deixar de fazer a marca, contribuir e o trabalho do Senado.” O Planalto tem trabalhado para obter rápida aprovação da reforma na Casa. Em sofrimento, os sensores têm avaliação a possibilidade de acelerar a tramitação da PEC. Pacheco afirmou nesta quarta-feira que, antes de levar a proposta ao plenário, a reforma deverá ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O presidente da Casa indicou que a proposta não passará por votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Segundo Eduardo Braga, os senadores têm um “compromisso” e tolerado “todo o esforço” de votar a reforma até o fim de outubro. No Senado, a reforma precisará passar por votação em dois turnos. Para ser aprovado, deverá contar com o apoio de, no mínimo, 49 senadores. A proposta Aprovada pela Câmara na última sexta (7), a reforma tem como objetivo central da reforma é simplificar impostos federais, estaduais e municipais. Segundo o texto, cinco tributos serão substituídos por dois Impostos sobre Valor Agregado (IVAs) — um gerenciado pela União, e outro com gestão compartilhada entre estados e municípios: ▶️ Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): com gestão federal, vai unificar IPI , PIS e Cofins ▶️ Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): com gestão compartilhada estados e municípios, unificará ICMS (estadual) e ISS (municipal) Em razão de acordos, a PEC sofreu mudanças. Parte deles foi centrada na estrutura do Conselho Federal — a pedido de governadores — e de tratamentos diferenciados a setores da economia. Na avaliação de Eduardo Braga, os dois pontos devem ser discutidos no Senado. O senador mencionou os tratamentos diferenciados, que, segundo ele, devem ser analisados a partir do “custo-benefício”.
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