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Reação antecipada: Lira criou comissão sobre drogas antes da decisão final do STF

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Prevenindo o encerramento do julgamento sobre porte de maconha, Lira deixou, a partir da semana passada, um ato assinado para criação da comissão que analisará a PEC contra drogas. Arthur Lira, presidente da Câmara Agência Câmara O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), antecipou o desfecho do julgamento sobre porte de maconha para uso pessoal no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (26). Com a semana esvaziada na Câmara, em razão das festas de São João e impedindo uma possível descriminalização no Supremo, Lira deixou assinado o ato de criação da comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe o porte de qualquer quantidade de entorpecente. Ou seja, o parlamentar alagoano é qualificado para o assunto andar na Câmara, em uma espécie de “reação antecipada”, deixando tudo pronto antes de sair de Brasília. Lira diz que PEC das Drogas 'não vai ser 'acelerada nem retardada' Segundo interlocutores, apesar de a informação da criação da comissão ter vindo à tona nesta terça, ele já tinha assinado esse ato no dia 17 de junho, portanto, bem antes de o STF forma maioria pela descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. Lira fez isso porque já previa, com os sinais que vinham sendo dados pelo STF, que o desfecho do julgamento caminharia para a descriminalização – e aí criou a comissão que vai analisar a proposta que vai na contramão do que o STF analisa. O próximo passo agora é esperar a indicação dos 68 deputados pelos partidos – titulares e suplentes. Em seguida a comissão vai escolher quem será o presidente do colegiado e o relator dos trabalhos.

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