Governo federal se reúne com prefeitos nesta sexta-feira (6) para orientar sobre cadastros e busca ativa. Até agora, 240 mil famílias foram cadastradas para receber benefício de R$ 5,1 mil. Veja os fatos marcantes desde o início do maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul Jornal Nacional/ Reprodução A Defesa Civil do governo federal se reúne nesta sexta-feira (7) com prefeitos da região metropolitana do Rio Grande do Sul para orientá- os sobre os cadastros de ajuda auxiliada. Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, neste momento, a dificuldade é localizar as famílias que moram em áreas remotas e distantes e garantir o pagamento do benefício. “Estamos auxiliando os municípios a fazer essa busca ativa para identificar quem foi atingido e não foi cadastrado por eles. Em alguns distritos, vilarejos, áreas rurais e locais onde houve penetração de terra”, disse o ministro. A Prefeitura de Canoas abre central para auxílio auxiliado “Às vezes as prefeituras estão demorando a chegar, mas a força-tarefa é diária para o mapeamento desses locais através dos órgãos que ajudam no monitoramento de desastres. É prioridade fazer esse recurso chegar a todas as pessoas que realmente preciso”, completou Waldez. Ainda não há um levantamento do total de pessoas desassistidas nessas áreas, mas o objetivo, segundo o governo, é identificar e alcançar todas nas próximas duas semanas. Até agora, 161 mil famílias das 240 mil cadastradas já foram aprovadas para receber o benefício de R$ 5,1 mil que começou a ser depositado no último dia 30. A expectativa é que o recurso alcance cerca de 1 milhão de pessoas atingidas pelas enchentes . “Daremos orientação sobre os cadastros. É preciso ficar atento à localização de ocorrência de evento para não cadastrar pessoas que não se encaixem nos benefícios”, destaca Waldez. Devem participar da reunião com os prefeitos o ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, além da equipe técnica da Casa Civil, do Sistema da Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência (Dataprev) e da Caixa Econômica Federal. Planos de segurança A ajuda faz parte de uma série de ações externas para a segurança do Rio Grande do Sul. Até agora, o governo federal já recebeu 583 planos de trabalho para residência, sendo que 519 foram aprovados e outros 64 estão em análise. A grande maioria dos planos de reestabelecimento está voltada, neste momento, para a limpeza pública. Algumas prefeituras assinaram recursos para retirada dos entulhos das ruas e para compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como luvas, botas e máscaras para até quatro pessoas da mesma família. Além de desobstruir e limpar as regiões, o plano de trabalho para alguns inclui o aluguel de bombas para esgotamento da água das regiões alagadas, além de contratação de serviço de manutenção desses equipamentos. Segundo Waldez, Porto Alegre e São Leopoldo estão entre as cidades em que o governo federal autorizou a fazer planos de restabelecimento, além de uma revisão de estudos e projetos que já existiam antes da tragédia, mas que por ventura foram negligenciados. “Em alguns locais o alagamento foi por falta de funcionamento do bombeamento, então, será preciso revitalizar essas diques. Em outros locais, a água passou pela rede de drenagem, pelo comportamento, mas não que ela não seja capaz de segurar, então, aumenta -se a altura do dique.Na região metropolitana têm diques que podem ser melhorados, revitalizados, que é suficiente Aplicar-se a melhor solução de acordo com a realidade”, explicou Waldez.
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