BCN

Políticos brasileiros repercutem ataque Trump; esquerda se divide

Políticos brasileiros repercutem ataque Trump; esquerda se divide

Donald Trump Atentado Ataque Butler 660x372.jpg



O ataque contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, mobilizou políticos brasileiros. Em publicações nas redes sociais, representantes expressam solidariedade às vítimas e repúdio ao atestado. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desejava pronta recuperação. “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. “Nós veremos na posse”, escreveu Bolsonaro no X.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) também usou o X para repudiar o ataque. “A Câmara dos Deputados, Casa do povo e da democracia, repudiou com veemência qualquer ato violento como o que alertou contra o candidato à presidência dos EUA, Donald Trump. As divergências se resolvem no voto da maioria e na vontade do povo”, escreveu Lira.

O líder da oposição na Câmara, deputado Filipe Barros (PL-PR), disse estar estarrecido com o “brutal ataque à democracia americana” e lembrou o atestado sofrido por Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018. “A tentativa de assassinato de Donald Trump lembra, e muito, o que ocorreu no Brasil em 2018, quando nosso ex-presidente Jair Bolsonaro quase morreu por uma facada. O processo de desumanização das figuras públicas da direita mundial precisa ser parado”, disse Barros em publicação no X.

O deputado Maurício Marcon falou sobre a luta do bem contra o mal e também lembrou o atentado contra Bolsonaro. “A tentativa de assassinato de Donald Trump demonstra algo que vem falando há tempos: a luta não é da direita contra a esquerda, e sim, do bem contra o mal. Homens como Trump e Bolsonaro arriscam suas vidas para combater o mal representado pela esquerda e defendido vergonhosamente pela grande imprensa. Tenho orgulho de lutar ao lado desses homens”, disse Marcon.

Rodrigo Valadares (União-SE) destacou a necessidade de união contra a violência política. “Independente de posições ideológicas, ataques como esses são inaceitáveis. Precisamos nos unir para garantir a segurança e a integridade de nossos representantes. Lamentavelmente, já vivenciamos isso no Brasil com o presidente Bolsonaro, e não aceitamos que isso ocorra em lugar nenhum disso”, disse Valadares.

Rodolfo Nogueira (PL-MS) enfatizou que o ataque é uma tentativa de silenciar a direita. “A tentativa de assassinato de Donald Trump, assim como a fachada em Jair Bolsonaro, é um ataque vil à democracia. A direita só está crescendo no mundo inteiro e a única forma que acham de nos assustar é assim. Triste.”, disse Nogueira.

Esquerda se divide entre rejeição e questionamentos ao ataque contra Trump

Por sua vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou o ataque como “inaceitável”. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, disse Lula na publicação feita também no X.

O ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul do Governo Lula, Paulo Pimenta, também externou repúdio ao ato. “A violência política não pode ser tolerada. Todos os defensores da democracia se unem para repudiar o atentado contra o ex-presidente Donald Trump”, escreveu Pimenta.

Por outro lado, o deputado aliado de Lula Bohn Gass (PT-RS), questionou a postura de Trump após o ataque. “Chama atenção o fato de, após ter sido alvo de um tiro que teria atingido de raspão sua orelha, Trump ter aparecido de peito aberto e punho erguido, totalmente desprotegido. Falha da segurança. Essa constatação, contudo, não muda o que penso: atenções são inaceitáveis”, escreveu o petista.

O deputado André Janones chegou a ironizar o ataque e sugeriu tratar-se de um “fake”. “Agora sabemos o que o miliciano foi fazer nos EUA assim que deixou a presidência. É a 'Fakeada' fazendo escola”, escreveu Janones se referindo à ida de Bolsonaro aos EUA após o pleito eleitoral de 2022.

Sair da versão mobile