A operação ocorre nos estados de Goiás, Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará. As investigações apontam que a quadrilha gerou R$ 32 milhões em prejuízos. Fachada do Ministério da Justiça, em Brasília Tom Costa/MJSP Policiais civis de seis estados, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, cumprem na manhã desta quarta-feira (19) 33 mandados de prisão e outros 35 de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento em uma quadrilha especializada em fraudes contra a administração pública por meio do uso de alvarás falsos. Os mandados estão sendo cumpridos em Goiás, Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará. A maioria dos alvos está em cidades goianas. As investigações apontam que a quadrilha arrecadou cerca de R$ 32 milhões em prejuízos aos cofres públicos. Os alvos são investigados por crimes de estelionato contra a administração pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, o esquema se utilizou de alvarás falsos que determinaram o saque de valores de contas judiciais. Esses alvarás foram produzidos dentro do sistema eletrônico do Tribunal de Justiça por advogados que faziam parte da quadrilha, que assinavam esses documentos como se fossem juízes. De posse desses alvarás falsos, os criminosos conseguem enganar instituições financeiras para sacar cerca de R$ 32 milhões de contas judiciais. Esse dinheiro era, então, repassado a laranjas e lavado por meio de diversas transações financeiras.
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