BCN

Planalto avalia que pente-fino em benefícios é suficiente para ajuste fiscal e prevê economia de até R$ 30 bilhões

1718949660 Congresso Nacional Visto Do Palacio Do Planalto. Leonardo Sa Agencia Senado 19 08 23.jpg

1718949660 Congresso Nacional Visto Do Palacio Do Planalto. Leonardo Sa Agencia Senado 19 08 23.jpg




O montante, segundos auxiliares de Lula, é suficiente para fechar as contas no ano que vem e garantir, no PLOA, a manutenção da meta de déficit zero em 2025. Congresso Nacional visto do Palácio do Planalto. Leonardo Sá/Agência Senado A economia prevista pelo Palácio do Planalto com a revisão de despesas em benefícios será de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões em 2025. O montante, segundo auxiliares de Lula, é suficiente para fechar as contas no ano que vem e garante, no PLOA, a manutenção da meta de déficit zero em 2025. Esses dados foram apresentados a Lula na reunião de ontem com a equipe econômica. A revisão de gastos é uma medida de curto-prazo, que não mexe com privilégios nem depende do Congresso. Lula pediu que o ajuste fosse feito com medidas simples e rápidas. As outras alternativas não saíram completamente do radar, mas ficam em segundo plano, como possibilidades de longo prazo. Nos últimos dias, Fernando Haddad e Simone Tebet mencionaram, como alternativas, a revisão da previdência dos militares, déficit cujo per capita é 15 vezes maior do que o do INSS, além do corte dos supersalários. Também foram mencionadas mudanças nos pisos constitucionais de saúde e educação e a desvinculação de alguns benefícios previdenciários da regra de reajuste do salário mínimo. Todas essas medidas, no entanto, dependem de aprovação no Congresso Nacional, sofrem resistências ou são impopulares. O pente-fino será feito, principalmente, no BPC, de onde sairá a maior parte dessa economia. Também serão revisados ​​os cadastros de seguro-desemprego, seguro-defeso e Proagro. A ideia é usar o modelo de pente-fino feito no Bolsa Família no ano passado e que resultou numa economia de R$ 7 bilhões em 2017, com a busca ativa das irregularidades. Além da necessidade de envio do PLOA até agosto, a revisão de gastos é uma sinalização ao mercado e também ao Congresso, diante da pressão por redução de despesas.

Sair da versão mobile