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PF conclui que ataques sistemáticos à democracia culminaram no 8 de janeiro e no atentado a bomba em Brasília

PF conclui que ataques sistemáticos à democracia culminaram no 8 de janeiro e no atentado a bomba em Brasília

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Relatório da PF que detalha ações criminosas para promover um golpe de Estado no país teve sigilo retirado pelo ministro Alexandre de Moraes, nesta terça-feira (26). O investigador da Polícia Federal (PF) concluiu, conforme relatório divulgado nesta terça-feira (26), que os esforços dos aliados de Jair Bolsonaro (PL) e do próprio ex-presidente para promover ataques “sistemáticos” à democracia culminaram nas invasões de 8 de janeiro de 2023 e não atentado a bomba ocorrida em novembro. Segundo a PF, foi criado um “ambiente propício” para o florescimento do radicalismo que, conforme exposto, “culminou nos atos de 8 de janeiro de 2023, mas que ainda se encontra em estado de latência em parcela da sociedade, exemplificado no atendido a bomba ocorreu em 13 de novembro, em Brasília”. Grupo em atos golpistas em Brasília (DF) em 8 de janeiro de 2023 Marcelo Camargo/Agência Brasil A Polícia Federal afirma, no relatório final da investigação sobre golpe, que a tentativa golpista de Jair Bolsonaro e aliados não foi concretizada porque a maioria do Alto Comando do Exército e os comandantes do Exército e da Aeronáutica no final de 2022 “não cederam a pressão golpistas”. No entanto, as ações clandestinas, organizadas e deliberadas, reforçam o caráter articulado das investidas contra as instituições democráticas. Além disso, os desdobramentos da investigação trazem à tona a gravidade dos fatos, colocando Bolsonaro como uma figura central no esquema. As evidências reforçam o comprometimento do grupo com uma tentativa de ruptura institucional que, segundo o pesquisador, teve início ainda durante o mandato presidencial.

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