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Petrobras faz acordo para encerrar disputa tributária; impacto é de R$ 11 bilhões no lucro do 2º trimestre

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A Companhia divulgou um comunicado ao mercado com a informação. A disputa se refere a alguns tributos que, segundo a União, não foram pagos como deveriam ter sido entre os anos de 2008 e 2013. O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta segunda-feira (17) a adesão a um acordo com o governo para encerrar uma disputa tributária envolvendo a empresa e a União. O acordo, segundo a Petrobras, terá um impacto de R$ 11 bilhões no lucro do segundo trimestre da companhia. A Petrobras divulgou um comunicado ao mercado com a informação. A disputa se referia a alguns tributos que, segundo a União, não foram pagos como deveriam ter sido entre os anos de 2008 e 2013: Cide e PIS/Cofins. O total do contencioso era de R$ 44 bilhões, mas a Petrobras obteve um desconto de 65% para aderir ao acordo e pagar a dívida. Com isso, você terá que pagar R$ 19 bilhões, dinheiro que vai para os cofres públicos e ajudar a União a tentar encerrar o ano com déficit zero. O acordo será pago da seguinte forma: ▶️Entrada de R$ 3,57 bilhões, a serem pagos em 30 de junho de 2024. ▶️O saldo remanescente será pago em seis parcelas monetárias de aproximadamente R$ 1,38 bilhão cada, com a primeira parcela em 31 de julho de 2024 e como demais no último dia útil dos meses subsequentes, atualizados pela taxa Selic. Aproximadamente 13% do valor em questão é responsabilidade de parceiros da Petrobras em consórcios de exploração e produção, e a empresa está negociando com esses parceiros para o ressarcimento de suas respectivas partes. Essa adesão, segundo a Petrobras, traz benefícios econômicos para a empresa, porque vai evitar custos e esforços financeiros com a manutenção de garantias judiciais e outras despesas processuais.

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