Aliados de Jair Bolsonaro avaliam que Marçal quer um jogo de vitórias-ganha: se conquistar a eleição de 2024, terá em mãos a prefeitura de SP para fazer campanha para 2026. Se perder a eleição, já ganhou repercussão nacional. O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), durante o debate da Band Leco Viana/THENEWS2/Estadão Conteúdo Políticos da esfera nacional e adversários de Pablo Marçal (PRTB) veem o ex-técnico usando a campanha de 2024 como um “laboratório” para as eleições presidenciais de 2026. Aliados de Jair Bolsonaro (PL) avaliam que Marçal quer jogar um jogo de “ganha-ganha”: se conquistar a eleição de 2024, terá em mãos a máquina da prefeitura de SP para fazer campanha para 2026. Se perder a eleição, já ganhou repercussão nacional ao se tornar o nome mais comentado na eleição municipal deste ano. O entendimento também é de que, mesmo se Marçal não ganhar a eleição de 2024, ele já inflou sua popularidade nas redes sociais – território onde o candidato já é fluente e domina. Bolsonaro x Marçal Esse movimento, de se firmar cada vez mais um líder de direita, irritou o núcleo duro de Bolsonaro. Eles temem perder a influência bolsonarista principalmente nas redes. Por isso, determinaram que a ordem – agora – é dobrar a aposta nos ataques a Marçal. O debate mais recente entre Jair Bolsonaro e Marçal aconteceu em um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 7 de setembro. Quando o ex-presidente proibiu o candidato de fazer palanque em seu trio elétrico. À época, Marçal por meio de nota, se disse surpreso com a atitude de Bolsonaro, por quem ele afirma ter sido convidado a participar do ato e também negou que queira “tomar” algo do ex-presidente. Jair Bolsonaro e Pablo Marçal em ato na Av. Paulista, neste sábado (7) GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO; FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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