Ministro da Defesa, José Múcio. Andre Violatti/Ato Press/Estadão Conteúdo Em reunião desta quarta-feira (13) com o Ministério da Fazenda, o ministro da Defesa, José Múcio, vai tentar limitar as mudanças na previdência dos militares. Nas Forças Armadas, há um entendimento de que o ideal seria não mudar nada, mas avisam que é melhor ceder em alguns pontos para não ter uma mudança radical no Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao incluir os militares, pediu à equipe econômica que fosse feita uma negociação com as Forças Armadas, e que as medidas de redução de despesas não fossem impostas ao Ministério da Defesa. Haddad: Lula pediu mais uma pasta no corte de gastos Lula não quer gerar um clima de insatisfação com os militares, depois de um início de governo com relação recheada de crises com a corporação. O presidente, inclusive, não pretendia fazer cortes nas Forças Armadas. Só que, para evitar cortes maiores na área social, foi incluída a inclusão dos militares, que cobram a inclusão também de outras carreiras de Estado, como no Judiciário. Depois de muita disputa interna com a área social, a equipe econômica acredita que a proposta final será forte o suficiente para zerar o déficit público no ano que vem e manter de pé o arcabouço fiscal. Os assessores de Fernando Haddad e de Simone Tebet avaliam que o pacote vai dar segurança no curto e nos prazos médios de que o país caminhará para o equilíbrio das contas públicas e a estabilização da dívida pública em relação ao PIB. Sem as medidas, Fazenda e Planejamento avaliam que o cenário seria o pior possível, trazendo mais inflação. Mas há um clima de confiança de que o presidente Lula decidirá por um formato que ficará alinhado com os objetivos da equipe econômica.
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