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Lula afirma ser favorável às emendas, desde que tenham 'transparência' e sejam 'compartilhadas'

Lula afirma ser favorável às emendas, desde que tenham 'transparência' e sejam 'compartilhadas'

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Presidente defendeu ainda uma correção. Segundo ele, alguns são bilionários, o que ele acredita ser 'muito dinheiro para um deputado'. 'Sou plenamente favorável que os deputados tenham direito de ter emendas, mas com transparência', diz Lula O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (16) ser a favor das emendas dos deputados, desde que elas sejam “transparentes” e “compartilhadas”. “Eu sou plenamente favorável que os deputados tenham direito de ter emendas, mas com transparência”, disse Lula. “(…) O que não é correto é que o Congresso tenha emenda secreta”, completou. O presidente defendeu ainda uma correção das emendas, e que elas sejam “compartilhadas” em função dos altos valores liberados. “Eu acho que esse impasse que está acontecendo agora é possivelmente o fator que vai permitir que as pessoas façam uma negociação com o Congresso Nacional. (…) Eu acho que na medida que você tem uma correção na questão das emendas em que ela possa ser transparente e divulgada”, sugeriu. No início de sua fala, Lula destacou que algumas emendas são bilionárias. “É muito dinheiro para um deputado”, frisou. Em outro momento, o presidente afirmou que se uma pessoa tem direito a emendas com valores tão altos, ela pode se “tornar vicada em não querer abrir a mão disso”. “Uma emenda de dois milhões ela tem que ser compartilhada com os governadores de estado. Ela tem que ser coletiva para toda a bancada. Ela não pode ser individual”, reforçou Lula. As declarações do presidente foram dadas à Rádio Gaúcha, no Rio Grande do Sul. Camarotti: emendas cresceram de forma exponencial STF julga emendas nesta sexta O Supremo Tribunal Federal começou a julgar nesta sexta as restrições para o pagamento das chamadas emendas PIX e a suspensão das emendas impositivas. O ministro Flávio Dino, numa decisão individual, determinou que o repasse das emendas fosse interrompido e determinou critérios de transparência. O Congresso Nacional recorreu ao STF para retirar a decisão de Dino – o ministro Luís Roberto Barroso rejeitou o pedido. Na quinta (15), em entrevista no Paraná, o presidente Lula também afirmou não ser razoável que “o Congresso tenha sequestrado parte do orçamento pra ele em detrimento do Poder Executivo, que é quem tem a obrigações de governar”

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