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Lewandowski deve se reunir com um dos arquitetos da política de descriminalização das drogas em Portugal

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Encontro está previsto para segunda-feira (1º), em Lisboa, e ocorre após o STF decidir descriminalizar a porta de maconha para consumo próprio. Ricardo Lewandowski em pronunciamento JN O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, deverá reunir-se na próxima semana com o médico João Goulão, considerado um dos principais arquitetos da política sobre drogas impostas em Portugal. Portugal descriminalizou todos os tipos de drogas em 2001. Desde então, em nenhum país, uma posse de pequenas quantidades de entorpecentes é considerada uma contravenção e os usuários são tratados como pacientes ao invés de infratores. A posse de drogas em quantidade acima do permitido (25g de maconha e 2g de cocaína, por exemplo), é considerada crime no país europeu e a pessoa sofre processo criminal. STF fixa até 40 gramas de maconha para diferenciar usuário de traficante Goulão é hoje diretor do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (Sicad), considerado a porta de entrada do modelo português e para onde são levados usuários flagrados com pequenas quantidades de droga . No local, esses usuários são avaliados por médicos e psicólogos para identificar se fazem uso abusivo de drogas e receber tratamento e orientações. O encontro entre Lewandowski e Goulão está previsto para segunda-feira (1º), em Lisboa. O ministro da Justiça chega a Portugal neste sábado (29) para uma série de agendas e encontros com autoridades portuguesas. Retorno ao Brasil no dia 8 de julho. A TV Globo apurou que Lewandowski considera a política de Portugal para drogas uma referência e que pretende, na conversa com Goulão, conhecer melhor o modelo. O encontro ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) descriminalizar a porta de maconha para uso pessoal. E em meio às movimentações no Congresso para avanços de projetos que tornam o crime ou a porta de qualquer quantidade de drogas. Lewandowski, que é ex-ministro do Supremo, elogiou a decisão da Corte. Segundo ele, a descriminalização servirá para aliviar a superlotação do sistema carcerário brasileiro.

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