O usuário não precisa de cadastro para receber avisos, basta ter um celular comprado depois de 2020 e acessar redes 4G ou 5G. Alerta vai 'pular' na tela do aparelho. Imagens mostram danos causados pela passagem de ciclone extratropical em Roca Sales em 2023 Lauro Alves/Agência RBS O governo lança nesta quarta-feira (7) um novo sistema de alerta de desastres, com avisos mais “intrusivos”, que saltam na tela do celular (veja o vídeo abaixo). Antes de ser implementado em todo o país, o sistema será testado em 11 municípios do Sul e Sudeste: Roca Sales (RS) Muçum (RS) Blumenau (SC) Gaspar (SC) Morretes (PR) União da Vitória (PR) São Sebastião (SP) Cachoeiro do Itapemirim (ES) Indianópolis (MG) Petrópolis (RJ) Angra dos Reis (RJ) Em maio, o superintendente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Gustavo Borges disse ao g1 que o sistema deve entrar em operação até dezembro em todos os estados do Sul e Sudeste. O novo sistema de alertas vai emitir alertas com sons e mensagens em formato pop-up no celular – que se sobrepõem ao conteúdo exibido na tela. Veja como vai funcionar: 'Alerta invasivo' nos celulares: veja como vai ser Para receber os avisos, o usuário não precisa fazer cadastro. “Se você estiver com um celular compatível, com uma rede 4G e 5G e em cobertura, essa mensagem vai chegar para você”, explicou Borges. O sistema vai ser operado pela Defesa Civil, que vai delimitar uma área em situação de risco e, então, emitir o sinal. Qualquer celular compatível com o sistema e com cobertura dentro desse perímetro receberá uma notificação. Segundo Borges, aparelhos de celulares comprados a partir de 2020 já são compatíveis com a tecnologia, que vão funcionar em redes 4G e 5G. Além disso, os avisos por SMS, que necessitam de cadastro, continuarão existindo. A implementação da tecnologia foi iniciativa da Anatel, que, em 2022, determinou que as operadoras implementassem o novo sistema de alertas. de 2023, quando Claro, Tim e Vivo implementaram uma ferramenta em suas redes. No entanto, a implementação da tecnologia depende do treinamento dos agentes da Defesa Civil, que irão operar o sistema, e da elaboração de um plano de comunicação com a população. Essas duas etapas foram realizadas em parceria com o Ministério das Comunicações e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
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