Comunicado foi divulgado mais cedo e assinado pelos Estados Unidos, União Europeia e mais dez países da América Latina. O Brasil mantém postura de pedir as atas eleitorais, que ainda não foram apresentadas. O governo brasileiro disse nesta sexta-feira (23) que não assinou o comunicado que refuta o resultado eleitoral na Venezuela por não concordar com o tom e com o teor do texto. O comunicado foi divulgado mais cedo e é assinado pelos Estados Unidos, União Europeia e mais dez países da América Latina, além da OEA (Organização dos Estados Americanos). Os signatários afirmam que a eleição na Venezuela foi fraudulenta. Nesta quinta (21), o TSJ, suprema corte venezuelana, proferiu o atual presidente Nicolás Maduro como vencedor do pleito. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE, a Justiça eleitoral do país), já havia declarado vitória de Madura. Agora, o TSJ respaldou. Mas nenhum dos dois órgãos apresentou atas de votação (espécie de boletim eleitoral). A oposição alega que O CNE e o TSJ são, na prática, comandados por Maduro. E o verdadeiro vencedor da eleição foi o oposicionista Edmundo Gonzalez. O Brasil justificou que não assinou o comunicado porque é um dos únicos países a ainda a dialogar com ambos os lados da política venezuelana. Justiça da Venezuela ratifica vitória de Maduro nas eleições Brasil mantém a postura A eleição venezuelana vai completar um mês na semana que vem. Desde então, diante dos acusados de fraude e da ausência das atas eleitorais, o governo brasileiro vem adotando a mesma postura: não reconhecer nem refuta o resultado, e fica cobrando para que a Venezuela apresente as atas. Nesta sexta, o governo ressaltou que precisa manter a firmeza na cobrança por transparência. O Brasil continua em conversas com a Colômbia, país que também tem extensa área de fronteira com a Venezuela e que também tem contato com oposição e situação venezuelanas.
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