Um dos pontos é a rastreabilidade dos animais durante o transporte, com sistema que permite o acompanhamento em tempo real. Governo quer evitar casos como o do cão Joca, que morreu em voo. O governo federal apresenta nesta quarta-feira (30) um conjunto de diretrizes para tornar mais seguro o transporte de animais em aviões comerciais no Brasil, buscando alinhamento com práticas internacionais. O plano, segundo o governo, foi desenvolvido em colaboração com especialistas, entidades de proteção animal, companhias aéreas e a sociedade civil. Entre os principais pontos da medida, estão: Rastreabilidade dos animais durante o transporte, com sistema que permite o acompanhamento em tempo real; Suporte veterinário em aeroportos, para assistência emergencial a animais transportados; Canal de comunicação direta com tutores, para tratar de regras de transporte e fornecer atualizações sobre a situação do voo; Padronização das práticas de transporte, com foco no bem-estar e segurança dos animais de estimação em todo o trajeto; Implementação de serviços específicos de segurança, proporcionando prevenção de incidentes e comodidade mais tranquilidade aos tutores. O anúncio vem após o caso de Joca, um golden retriever que faleceu em abril durante o transporte aéreo pela empresa Gol. A Polícia de SP encerra investigação sobre a morte do cão Joca e não indicia ninguém O animal deveria ter sido transportado de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), mas foi encaminhado para Fortaleza (CE), estendendo-se a viagem por cerca de oito horas. Em setembro, o Ministério Público de São Paulo arquivou o inquérito, alegando falta de provas para uma acusação formal de maus-tratos. Com o PATA, o governo federal busca prevenir esse tipo de caso.
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