Francisco Wanderley, de 59 anos, morreu na Praça dos Três Poderes após uma sequência de explosões. O corpo só foi retirado na manhã desta quinta. Explosões em Brasília: caso é tratado como terrorismo e ato antidemocrático, diz PF O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (14) que as explosões registradas na área central da capital na noite de quarta (13) Aponte que os grupos extremistas responsáveis por atos semelhantes nos anos seguintes seguem ativos. Rodrigues afirmou, também, que há insultos de que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, planejou os atos e premeditou o ataque por meses. “Quero fazer um registro da gravidade dessa situação que enfrentamos ontem. Que apontam que esses grupos extremistas são ativos e precisam que nós atuemos de maneira energética. Não só a Polícia Federal, mas todo o sistema da Justiça Federal. Entendemos que o episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações”, disse. “Eu tenho ressalvas com essa expressão 'lobo solitário', porque, ainda que a ação visível seja individual, por trás dessa ação nunca há só uma pessoa, há sempre um grupo, ou ideia de um grupo, com extremismos e radicalismos que levam ao A ação dos crimes, de fato, foi individual, mas a investigação dirá se há outras conexões, redes, o que está por trás e impulsionou essa ação. A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) devem assumir as investigações – a cargo, inicialmente, da Polícia Civil do Distrito Federal. “Determinei a instauração do inquérito policial e o encaminhamento para a Suprema Corte na razão das hipóteses iniciais de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito. E também, de atos terroristas. Estamos tratando o caso sob essas duas vertentes”, informou Andrei. 🔎 Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, disparou uma série de artesãos na área em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) – e morreu no local, em seguida, após ser atingido por uma das explosões. 🔎 O corpo só foi retirado do local na manhã desta quinta, 13 horas após as detonações. Até o fim da manhã, policiais ainda detonavam artistas e pacotes suspeitos encontrados em um trailer próximo à Esplanada dos Ministérios e na casa alugada por homem no DF. PF abre inquérito para apurar explosões em frente ao STF Planejamento de longo prazo e fabricação 'artesanal' Conforme as primeiras informações da investigação indicam, segundo Andrei Rodrigues, que houve um “planejamento de longo prazo” de Francisco Wanderley. “Essa pessoa já esteve em outras oportunidades em Brasília. Inclusive, segundo relatos de familiares, esteve aqui em Brasília no começo do ano de 2023. Ainda é cedo dizer se houve participação direta nos atos de 8 de janeiro, isso a investigação vai mostrar” , disse. O homem, morador de Santa Catarina, já estava há alguns meses em uma casa alugada em Ceilândia, no Distrito Federal. Andrei Rodrigues afirmou que a PF está analisando os materiais encontrados durante a investigação e, sem dar detalhes, disse que foi encontrada uma “caixa” durante a apuração. Segundo o diretor da PF, as bombas eram de fabricação artesanal, mas de “alto grau de lesividade”. Andrei afirmou que Francisco Wanderley portava um extintor carregado com gasolina, simulando um lançamento-chamas. “Reitera a gravidade da situação que encontramos”, afirmou. Nas portas-malas do veículo de Francisco, havia vários fogos de artifício montados sobre uma estrutura de tijolos com o objetivo de “canalizar” a explosão para uma única direção. Também foi localizado um trailer que teria sido planejado há alguns meses e estava estacionado nas proximidades do STF, o que, na avaliação dos investigadores, aponta que a ação foi planejada em médio ou longo prazo. Artefatos usados em explosões em Brasília foram construídos de forma artesanal, diz PF Gaveta explodiu ao ser aberto por robô em casa Andrei Rodrigues relata ainda que, já na manhã desta quinta, uma gaveta na casa alugada em Ceilândia explodiu ao ser aberta por um robô antibombas da Polícia Federal. “Felizmente, utilizamos a boa doutrina de nossa instituição e da Polícia Militar também para fazer entrada nesse tipo de ambiente. E entramos com o robô, nosso robô antibombas. Entramos na residência, o robô entrou na residência e o ato contínuo ao abrir uma graveta para fazer a busca, houve uma explosão, uma explosão gravíssima. Salvou a vida de alguns policiais que invadiram a residência, certamente não sobreviveram à intensidade da explosão”, disse. “Então, na residência também encontramos outros artistas. Muitos, até pela sensibilidade, têm que foram destruídos. E outros materiais que coletamos, eu diria que de muita relevância”, influenteu. 'Uso do robô salvou a vida de alguns policiais', diz diretor-geral da PF
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