A votação estava prevista para esta quarta-feira (14), mas foi adiada após a convocação de uma reunião de líderes de Arthur Lira (PP-AL) para tratar sobre a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, sobre as emendas do Pix. A Câmara dos Deputados adiou a votação dos destaques, trechos do projeto destacados para serem votados separadamente pelos deputados, do projeto da reforma tributária que institui o comitê gestor. A votação foi prevista para esta quarta-feira (14), mas foi adiada após a convocação de uma reunião de líderes de Arthur Lira (PP-AL) para tratar sobre a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre as emendas Pix. Os deputados avaliaram que não havia mais clima para encerrar a votação após a decisão do ministro. Além disso, outro motivo que pediu forte recomendação foi a sinalização do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que concordou com a retirada da urgência constitucional para o projeto principal da reforma tributária que atualmente passa pela análise do Senado. Haddad chegou a se reunir com Lira na tarde de hoje. Segundo deputados, Lira fez pedidos a Hadad para destravar a finalização da votação da tributação. Ainda assim, a avaliação é que os trechos finais da reforma não devem ser votados na Câmara nesta semana. Com isso, a reforma pode voltar a ser comprovada apenas em duas semanas, uma vez que a Casa esteja funcionando apenas em semanas de “esforço concentrado”, para permitir que os deputados passem mais tempo em suas bases eleitorais em meio às eleições municipais. Resposta Deputados e senadores articularam uma resposta à decisão de Dino através da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Segundo membros do colegiado, uma medida provisória que abriu R$ 1,3 bilhão em crédito para o Judiciário e o Ministério Público seria usada como forma de envio recado ao STF.
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