Na Câmara, Hugo Motta já conta com o apoio de partidos que reúnem 488 dos 513 deputados. A Aliança em torno de Davi Alcolumbre tem, até agora, 8 siglas, que somam 63 de 81 senadores. Hugo Motta e David Alcolumbre Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo; Edilson Rodrigues/Agência Senado A Câmara e o Senado elegem novos presidentes só em fevereiro de 2025, mas a maioria dos partidos já formalizou apoio aos dois principais candidatos que se colocaram na disputa até aqui: Hugo Motta (Republicanos-PB), na Câmara; e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), no Senado. Nesta semana, Motta deu o maior passo para se tornar o candidato de consenso na Câmara ao receber o endosso da União Brasil e PSD, dois partidos que abriram mão da candidatura própria para apoiar o paraibano na troca de espaços importantes na Casa. Nesta reportagem, o g1 lista os partidos – e o tamanho das bancadas – que já declararam apoio aos dois favoritos nas eleições internacionais (clique no nome do candidato para seguir às listas): Hugo Motta (Câmara dos Deputados) Davi Alcolumbre (Senado) Hugo Motta Deputado Hugo Motta (Republicanos – PB) Mário Agra/Câmara dos Deputados Já formalizaram apoio ao candidato paraibano partidos que representam 488 deputados: PL (93) PT (68) União Brasil (59) PP (50) Republicanos (44) MDB (44) PSD (44) PDT (18) PSB (14) Podemos (14) PSDB (12) PCdoB (7) PV (5) PRD (5) Solidariedade (5) Cidadania (5) Rede (1) Ainda não anunciaram apoio formal: PSOL (13) Avante (7) Novo (4) Sem partido (1) Davi Alcolumbre Senador Davi Alcolumbre deve voltar à Presidência do Senado em 2025 Reprodução/Agência Senado O candidato do Amapá à presidência do Senado conta com o apoio declarado de partidos que, juntos, têm 63 senadores: PSD (15 senadores) PL (14) PT ( 9) União Brasil (7) PP (7) PSB (4) Republicanos (4) PDT (3) Não formalizaram apoio até o momento: MDB (10) PSDB (1) Novo (1) A bancada do Podemos, que tem 6 senadores, está dividida: quatro membros declararam apoio a Davi Alcolumbre. Outros dois não anunciaram apoio ao candidato do União Brasil e ensaiam candidaturas próprias Veja também nesta reportagem (clique no link para seguir ao conteúdo): Como é o processo eleitoral Quais são as cargas em disputa Primeiro e segundo turnos Hugo Motta atrai apoios do PT, PL e MDB na disputa pela sucessão da Câmara Pelo regimento da Câmara, um candidato só é eleito no primeiro turno se conquista a maioria absoluta (metade mais um) dos votos, já que 257 parlamentares votaram. Por exemplo, se 500 deputados estiverem presentes, serão necessários 251 votos. Se isso não ocorrer, haverá um segundo turno com os dois mais votados. Vence a eleição quem obteve maioria simples dos votos, desde que haja quórum de 257 deputados. Nesse caso, se 500 votarem e houver, por hipótese, 100 votos em branco, vence quem obteve 201 votos. Cargos Além da presidência das presidências da Câmara e do Senado, serão definidos outros dez cargos nas Mesas Diretoras, órgãos responsáveis pela direção dos trabalhos legislativos e a gestão administrativa das Casas, também com mandatos de dois anos. A distribuição de vagas nas mesas é feita de acordo com o tamanho dos blocos ou partidos. Os têm direito a escolher primeiro as cargas maiores de sua preferência. Apenas os candidatos desse bloco ou partido poderão se candidatar a uma cadeira. Os demais encargos da Mesa em disputa são: 1º Vice-presidente: substituir o presidente e elaborar pareceres sobre projetos de resolução; 2º Vice-presidente: substituir o presidente ou o 1º vice e examinar os pedidos de ressarcimento de despesas médicas; 1º Secretário: é responsável pelo gerenciamento das despesas, aprovando, por exemplo, obras e reformas; 2º Secretário: trata de assuntos pertinentes a passaportes diplomáticos; 3º Secretário: autorizar envio de passagens aéreas e analisar pedidos de licença e justificativas de faltas; 4º Secretário: supervisão da concessão de apartamentos funcionais ou do pagamento de auxílio-moradia. Quatro suplentes de secretários, que substituem os titulares em suas ausências e participam de reuniões da Mesa.
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