Em comentário para o programa Oeste Sem Filtro, o jornalista Alexandre Garcia analisou a fritura da ministra do Turismo, Daniela do Waguinho; a violência de um torcedor do Flamengo contra uma torcedora do Palmeiras; e a “caça” de Flávio Dino a dissidentes.
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- A fritura da ministra do Turismo, Daniela do Waguinho
“Isso já dura há quase 40 dias. O marido dela é prefeito de Belford Roxo, um município que não deixou entrar em campanhas para o ex-presidente Jair Bolsonaro. É por isso que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeou ministra. Ela deu as costas para os passageiros e passou a ser empregada do presidente da República.”
- Agora é a vez da ministra Ana Moser
“Já começou a fritura da ministra do Esporte. Ela disse que esportes eletrônicos não são esporte. Ana Moser vai resistir, porque o pessoal do governo afirma que a demissão não é para já. Um deputado dos republicanos, Silvio Costa Filho, deve assumir o lugar dela em breve. Não sei o que o deputado sabe de esporte, mas teve 162 mil votos. Ele está dando uma ‘banana’ para os convidados.”
- Flamengo contra palmeiras
“Horas antes do jogo, no sábado 9, um torcedor do Flamengo jogou uma garrafa e matou uma torcedora do Palmeiras. O senhor Leonardo Felipe, de 26 anos, foi preso e enquadrado em homicídio doloso. Ainda tem o agravante de motivo fútil. Gabriela Marchiano, a vítima, resistiu a cirurgias no coração, nos rins e no pulmão, mas não a um caco de garrafa. O caco entrou na jugular de Gabriela.
“O ministro Flávio Dino, que é juiz federal e conhece de cor e salteado a Constituição, sabe que deputados e senadores são invioláveis — civil e penalmente — por quaisquer palavras, opiniões ou votos. Ele está pedindo que a Polícia Federal examine um discurso do deputado Eduardo Bolsonaro, que comparou professores militantes, que atraem jovens para o marxismo, aos traficantes, que atraem jovens para o tráfico. O ministro quer saber se essa opinião atenta contra a lei. Vivemos tempos estranhos.”
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