Indicador aponta para 34% de confiança na Aeronáutica, Exército e Marinha, mesma marca registrada em setembro de 2023. Melhor patamar ocorrido em abril de 2019, no início do governo Bolsonaro, com 45%. Militares no desfile de 7 de setembro Thiago Gadelha/Sistema Verdes Mares As Forças Armadas continuam sendo a instituição com maior confiança dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (17). Contudo, o índice repetiu o pior patamar no histórico do levantamento. A pesquisa ocorre depois que foi divulgada a trama golpista que tentou um golpe de estado para impedir a posse de Lula (PT), em 2022. Segundo o instituto, 34% dos entrevistados disseram confiar muito na Aeronáutica, no Exército e na Marinha. Veja os números: Confiam um pouco: 40%; Confiam muito: 34%; Não indetectável: 24%; Não sei: 2%. Também foram pesquisadas percepções sobre outras instituições, como os Três Poderes, imprensa, redes sociais, partidos políticos, entre outros (veja abaixo na reportagem). O índice repete o resultado de setembro de 2023, o pior registrado desde que o mapa do Datafolha a percepção da confiança nos militares, iniciado em 2017. Foram ouvidas 2.002 pessoas nos dias 12 e 13 de dezembro e a margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos. No levantamento anterior, feito em março deste ano, a confiança era de 37% dos entrevistados, com leve melhora em relação ao pior índice registrado em setembro do ano passado. Agora, uma pesquisa deste ano retoma o índice mais baixo em 7 anos. A época de maior confiança nas Forças Armadas registradas pelo Datafolha ocorreu em abril de 2019, início do governo do ex-militar Jair Bolsonaro (PL), com 45% de respostas “confiam muito”. Já a desconfiança nos militares oscilou um ponto, de 23% em março deste ano para 24% no levantamento desta terça. É o maior índice já registrado no levantamento. A menor desconfiança nas Forças Armadas ocorreu em junho de 2017, com 15%. Braga Netto é preso no inquérito do golpe Imprensa A confiança na imprensa oscilou para cima no levantamento mais recente, enquanto a desconfiança caiu. Veja abaixo: Confia um pouco: 48% (era 45% em março); Não confia: 28% (era 34%); Confia muito: 22% (era 20%); Não sabe: 1% (era 1%). Redes sociais A pesquisa mostra que a desconfiança nas redes sociais mantém o mesmo patamar da última pesquisa, em março. Já a confiança oscilou para baixo. Veja: Não confia: 49% (era 49% em março); Confia um pouco: 43% (era 41%); Confia muito: 9% (era 7%); Não sabe: 1% (era 1%). Partidos políticos O levantamento mostra que os partidos políticos seguem como a instituição com mais desconfiança dos brasileiros. Veja: Não confia: 50% (era 50% em março); Confia um pouco: 42% (era 43%); Confia muito: 6% (era 7%); Não sabe: 1% (era 1%). Congresso Nacional Questionados sobre a percepção junto ao Congresso Nacional, 46% dos entrevistados responderam “confia um pouco”, enquanto 42%, “não confiável”. Há técnico empatou no limite da margem de erro, enquanto em março a maior percepção era de “confia um pouco”. Veja: Confia um pouco: 46% (era 49% em março); Não confia: 42% (era 40%); Confia muito: 11% (era 10%); Não sabe: 1% (era 1%). Presidência A Presidência da República é outra instituição a apresentar empate técnico no limite da margem de erro: 40% dos entrevistados dizem “confiar um pouco”, já 36% responderam “não confiáveis”. Veja: Confia um pouco: 40% (era 42% em março); Não confia: 36% (era 35%); Confia muito: 24% (era 22%); Não sabe: 1% (era 1%). Supremo Tribunal Federal (STF) A percepção positiva do Supremo Tribunal Federal (STF) oscilou 3 pontos para cima na pesquisa, de 21% para 24%. No entanto, a maioria dos entrevistados (38%) disse que “não confia” no Supremo. Veja: Não confia: 38% (era 39% em março); Confia um pouco: 35% (era 37%); Confia muito: 21% (era 24%); Não sei: 2% (era 2%). Juízes e desembargadores Oscilou com certeza na margem de erro a percepção “confia um pouco” em juízes e desembargadores, enquanto a desconfiança também oscilou, mas para baixo. Veja: Confia um pouco: 46% (era 44% em março); Não confia: 28% (era 30%); Confia muito: 24% (era 24%); Não sabe: 1% (era 2%). Ministério Público Quanto ao Ministério Público, oscilou para baixa a desconfiança no órgão: de 28% para 24%, enquanto a confiança oscilou positivamente 2 pontos: 23% para 25%. Veja: Confia um pouco: 49% (era 48% em março); Confia muito: 25% (era 23%); Não confia: 24% (era 28%); Não sei: 2% (era 2%). Grandes empresas brasileiras As empresas brasileiras tiveram oscilações de 1 ponto dentro da margem nas respostas dos entrevistados. Veja: Confia um pouco: 52% (era 51% em março); Confia muito: 26% (era 25%); Não confia: 20% (era 21%); Não sei: 2% (era 2%).
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