Ministro do STJ fica na função até 2026. Ele será responsável por apurar denúncias contra juízes levados ao CNJ. Ministro do STJ Mauro Campbell Marques Gustavo Lima/STJ O ministro Mauro Campbell Marques casou-se nesta terça-feira (3) com o cargo de corregedor nacional de Justiça. O mandato é de dois anos. A Corregedoria Nacional de Justiça é um órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e funciona como um gestor administrativo do Poder Judiciário. Campbell Marques substituiu o ministro Luis Felipe Salomão na função de corregedor nacional. O corregedor nacional é responsável pela apuração de denúncias levadas ao CNJ contra magistrados ou servidores do Judiciário por irregularidades no exercício de suas funções. CNJ tem nova decisão sobre inventários e dados A posse de Campbell Marques compareceu na sede do CNJ, com a presença dos ministros dos tribunais superiores, dos ministros do governo federal e do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde 2008, Campbell Marques nasceu em Manaus (AM) e tem 60 anos. O magistrado foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde atuou como corregedor-geral eleitoral entre 2021 e 2022. Ele também já exerceu o cargo de corregedor-geral da Justiça Federal. Desafios O ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), discursou na ocasião. Além de destacar o currículo de Campbell, Barroso afirmou que 18 mil juízes no Brasil agora estão sob supervisão de “mãos firmes e serenas” e que ele “valorizará os bons e punirá os poucos maus”. Em seu discurso, entre outros pontos, Campbell falou sobre a importância da preservação ambiental, especialmente da Amazônia — seu estado natal. “Hoje, a dor é maior; é o Brasil que está queimando e cá estou para, irmanado com todos os juízes e juízes nacionais apagando esses incêndios priorizando a sustentabilidade ambiental”, disse. O ministro incentivou priorizar julgamentos que tratam de preservação ambiental e do direito dos povos da floresta. “Vamos dedicar atenção e zelo especiais para que as ações judiciais que visam resguardar ou reparar os direitos dos povos originários tenham mais celeridade”, completou.
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