Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes Arquivo pessoal e Eduardo Menezes/SG/PR Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro alertam que o político vem repetindo, com os militares chamados ” kids pretos”, o mesmo erro de violação com o ex-ajudante de ordens e coronel do Exército Mauro Barbosa Cid. 🔎 Os “kids pretos” — também chamados de “forças especiais” (FE) — são militares da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais. Ao g1, em 2023, o Exército confirmou a existência das tropas e disse que elas operam desde 1957. 🔎 Em novembro, quatro militares do Exército uniram essas forças especiais, os chamados “kids pretos”, suspeitos de um golpe de Estado após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restringir a atuação do Poder Judiciário. Nas operações anteriores, Bolsonaro praticamente abandonou seu ex-aliado e tentou transferir para ele toda a responsabilidade por irregularidades. Foi assim nas investigações sobre as joias sauditas, sobre a fraude nos cartões de vacinação de Bolsonaro e família e até sobre o planejamento de um golpe de Estado. O resultado: a decisão de Mauro Cid de firmar um acordo de delação premiada, já homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O que são os 'crianças pretas'? Agora, aliados de Bolsonaro receberam a informação de que os “filhos pretos”, também abandonados pelo ex-presidente, estariam avaliando a possibilidade de um acordo de delação. Familiares dos militares serão enviados por essa colaboração, para sentirem que a defesa de Bolsonaro tenta transferir para eles qualquer tipo de culpa pela elaboração do golpe de Estado. O advogado do general Mário Fernandes, por exemplo, já reclamou a atuação dos advogados de Jair Bolsonaro – que, na visão dele, está fazendo o papel de promotores ao acusar os militares das Forças Especiais do Exército de terem tramado o golpe. Mário Fernandes, considerada peça central nessa trama, está presa desde 19 de novembro. O ministro Alexandre de Moraes autorizou que ele fosse transferido do Rio de Janeiro, onde está detido, para um presídio militar em Brasília. 'Bolsonaro não se beneficiou do golpe', diz advogado do ex-presidente Cid volta ao depoimento nesta quinta Mauro Cid, aliás, volta ao depoimento à Polícia Federal nesta quinta (5) – e pode fornecer mais informações sobre o planejamento de um golpe durante o governo passado. Cid deveria ser questionado, principalmente, sobre a atuação dos garotos pretos, grupo que iria chefiar ao fim do governo Bolsonaro. A promoção do ex-ajudante de ordens para comandar o Batalhão de Forças Especiais em Goiânia chegou a ser anunciada, mas foi cancelada após o acordo de delação. Mauro Cid prestará novo depoimento à Polícia Federal
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