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Bolsonaro reforça que será candidato em 2026 com apoio de Tarcísio de Freitas

Bolsonaro reforça que será candidato em 2026 com apoio de Tarcísio de Freitas

Jair Bolsonaro Senado Foto Andre Borges Efe 660x372.jpg



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a reforçar que será candidato à presidência em 2026 e que, entre os nomes postos na mesa, é o que tem mais capacidade de mobilizar candidatos no país. Ele conta com uma reversão da inelegibilidade na Justiça com o aval do Congresso, a quem ele acredita ter um poder maior do que o Supremo Tribunal Federal (STF).

“O candidato sou eu. Se pegar qualquer candidato da direita, cada um tem sua qualidade e defeito. Mas o que é uma campanha presidencial? É preciso ter uma facilidade no Brasil todo”, disse em entrevista ao jornal O Globo publicado na quinta (7).

Ele ainda reafirmou que sua candidatura tem o apoio de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) que o considera como “líder maior”, embora o governador paulista seja um dos nomes mais citados para sucesso-lo se não conseguir reverter as declarações de inelegibilidade.

“Antes de eu morrer, politicamente não tem nome. Pergunta para o Tarcísio o que ele acha. Ele tem falado, o candidato sou eu. Prosseguir a minha inelegibilidade é a prova de que acabou a democracia no Brasil”, completou em uma entrevista à Folha de S.Paulo publicada nesta sexta (8).

A partir de sua exposição à inelegibilidade, outros políticos da direita tentando se posicionar como alternativa ou sendo citados como seus sucessores. Além de Freitas, também despontam Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO) – que reitera frequentemente a candidatura em 2026 – e Pablo Marçal (PRTB-SP), que ficou em terceiro lugar na capital paulista e aponta o Palácio do Planalto como próximo objetivo.

No entanto, Bolsonaro diz que não planeia apoiar Marçal, e que o ex-técnico deve procurar outro partido se quiser concorrer à sucessão presidencial.

“Não PL, não tem [espaço]. Ele pode procurar outro partido. A direita não tem donos. A direita tem líderes. E todo mundo que se credenciar como líder tem direito de buscar esse voto”, afirmou.

E também negou um possível apoio a Caiado, com quem acabou tendo um embate na eleição à capital goiana neste ano. Bolsonaro apoiou o correligionário Fred Rodrigues (PL-GO), enquanto o governador lançou Sandro Mabel (União-GO), que venceu uma disputa com fortes críticas aos ataques adversários.

“No segundo turno, as vereadoras do PT falaram que apoiaram a Mabel. Alguém ajudou esse apoio. Então, uma pessoa que constrói apoio com o PT é complicada. […] Se aliar ao diabo para ganhar a eleição, aí não”, pontudo.

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