Silvinei Vasques indicou ex-presidente como testemunha. Ex-diretor da PRF é investigado por realizar bloqueios em rodovias para, ocasionais, atrapalhar deslocamentos de atrasos. O ex-presidente Jair Bolsonaro, em imagem de 25 de março de 2024 Amanda Perobelli/Reuters O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta nesta terça-feira (5), por videoconferência, um depoimento à Controladoria-Geral da União (CGU ). Ele será ouvido no âmbito de um processo sigiloso aberto pela CGU para apurar a conduta do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques nas eleições de 2022. O depoimento está previsto para 11h. Silvinei é investigado por, efetivamente, ordenar a realização de bloqueios em rodovias para evitar a entrada de eleições para locais de votação. O caso também é investigado pela Polícia Federal. Vasques passou quase um ano preso pela suposta tentativa de interferência no segundo turno das eleições para o beneficiário Jair Bolsonaro, que disputou a reeleição, mas perdeu. PF indicia Anderson Torres e Silvinei Vasques por impedirem deslocamento de participantes no 2º turno da disputa presidencial O ex-diretor da PRF deixou a cadeia no início de agosto, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Silvinei e outros quatro agentes da PRF já foram indiciados pela Polícia Federal na razão dos bloqueios. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres também foi indiciado. Eles são suspeitos de infringir um dos artigos do Código Penal, que trata de violência política: o de restringir, impedir ou dificultar o exercício de direitos políticos. A pena prevista é de três a seis anos de prisão.
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