Presidente do PL, ex-assesores da Presidência e militar foram presos na quinta-feira (8). Operação Tempus Veritatis investiga articulação para golpe que invalidaria eleições de 2022. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, os ex-assessores da Presidência da República, Filipe Martins e Marcelo Câmara e o militar Rafael Martins seguem na cadeia após a realização de audiências de custódia nesta sexta-feira (9).
Os quatro foram presos preventivamente na quinta-feira (8) durante a operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que investiga a tentativa de dar um golpe de Estado no país e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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“Apesar de estar submetido a uma prisão ilegal, desprovida dos requisitos básicos para a imposição da prisão preventiva, e após uma audiência de custódia realizada em desconformidade com os prazos estabelecidos pela legislação, o Sr. Filipe Garcia Martins Pereira continua privado de sua liberdade”, disseram os advogados de Martins em nota.
A defesa de Marcelo Câmara disse que vai pedir a soltura dele após análise dos atos. Já o advogado de Valdemar Costa Neto não quis se manifestar.
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Quatro presos
Moraes havia determinado a prisão de quatro alvos da operação. Três foram presos durante a operação:
Filipe Martins, ex-assessor da Presidência da República;
Rafael Martins, tenente-coronel das Forças Especiais do Exército; e
Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor da Presidência.
O quarto alvo, o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, estava nos Estados Unidos em missão. Segundo o Exército, tão logo foi publicada a decisão judicial, foram tomadas as providências para retorno do militar ao Brasil”.
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, também acabou preso durante a operação. Costa Neto era alvo apenas de mandado de busca e apreensão, mas a Polícia Federal o prendeu ao encontrar com ele uma arma de fogo ilegal e uma pepita de ouro oriunda de garimpo.
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