O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República ponderou, contudo, ser preciso 'sobre a questão ambiental' que vai ser construída, segundo ele, com o tempo. O assessor especial da presidência, Celso Amorim, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira (6) que o Brasil vai buscar manter uma “relação normal” com os Estados Unidos após a vitória de Donald Trump na corrida eleitoral americana. O ex-chanceler ponderou, contudo, ser preciso “sobre a questão ambiental” que vai ser construída, segundo ele, com o tempo. “Vamos procurar manter uma relação normal. O exemplo que deu para todos é o que aconteceu com o presidente [George W.] Arbusto. Na ocasião, o Brasil condenou a guerra do Iraque, o que foi muito forte. O presidente Lula fez questão de condenar falando a guerra e mesmo assim depois nós tivemos uma relação normal. Ele mesmo visitou o Brasil duas graças”, afirmou Amorim. O assessor destacou a relação diplomática de 200 anos entre os dois países. “Sempre mantivemos uma relação saudável e importante para nós. Sempre baseado no pragmatismo”, completou. Donald Trump volta ao poder como segundo presidente americano a sair e voltar quatro anos depois Em 1º de novembro, Lula concedeu entrevista ao canal francês TF1, momento em que declarou apoio à candidatura adversária de Trump, Kamala Harris . Segundo Amorim, o presidente agiu com descrição “Acho que a expressão usada por Lula de simpatia por Kamala foi discreta e não falou mal de Trump”, opinou. argentino, Javier Milei. Segundo ele, Trump em nenhum momento falou mal de Lula “Apoiava Bolsonaro, mas nunca falou mal de Lula. Eu acho que há um potencial para uma relação pragmática. Se ele teve uma relação pragmática com a Coréia do Norte, há muito mais razão para ter uma relação assim com o Brasil”, disse.
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