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Amiga de Lula tenta reverter decisão que a impede de ocupar cargos públicos, mas CGU nega – Notícias

Amiga de Lula tenta reverter decisão que a impede de ocupar cargos públicos, mas CGU nega – Notícias

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Conhecida pela amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rosemary Nóvoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência em São Paulo durante o segundo mandato do petista, não conseguiu reverter uma decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) que a impedir de ocupar cargas públicas.

Com a volta de Lula ao poder, Rose, como é conhecida, tentou anular uma decisão de 2013, quando perdeu a carga na CGU após ter sido condenada administrativamente pelo governo federal por improbidade administrativa.


À época, a CGU decidiu que um ex-chefe do gabinete ficaria “impedida de retornar ao serviço público federal” não apenas por cinco anos, punição comum em casos de demissão, mas por tempo indeterminado, pois incorreu em improbidade administrativa.

Como a Justiça permitiu arquivar a ação penal contra Rose em 2021, avaliando que as provas do processo são ilícitas, ela usou esse argumento para pedir uma revisão do caso junto à CGU.

“O pedido de anulação não foi acolhido porque a CGU entendeu que as condutas investigadas no PAD foram comprovadas por diversas provas independentes, como depoimentos recolhidos pela própria CPAD, não sendo aguardada a decisão de 2013 pela decisão na esfera criminal. Essa não afetação da esfera administrativa pela esfera criminal se deu principalmente pela independência das instâncias”, explicou a CGU.


Lembre-se do caso

Rosemary foi denunciada criminalmente por falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha revelada pela Operação Porto Seguro, que teve atuação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). Ela foi absolvida pela Justiça em 2021. See More

Ao considerar concluíram que havia um esquema criminoso em órgãos federais para a elaboração de pareceres fraudulentos para favorecer interesses privados.

Além de empresários e advogados, foram denunciados servidores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Nacional de Águas (ANA), da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Secretaria do Patrimônio da União.

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