Thiago Gomes Quinalia faz parte da lista de acusados pela PF. Segundo as investigações, servidores e funcionários da Abin formaram uma organização criminosa para monitorar pessoas e autoridades públicas. O governo exonerou nesta sexta-feira (20) o agente de inteligência Thiago Gomes Quinalia do quadro de Pessoal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Quinalia é investigada pela Polícia Federal (PF) por participar de esquema de espionagem irregular dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que ficou conhecida como Abin Paralela. De acordo com a publicação, ele foi demitido da função pela “prática da infração de abandono de carga”. A portaria foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. PF faz a 5ª fase da operação que investiga a chamada Abin Paralela Segundo investigador, policiais, servidores e funcionários da Abin formaram uma organização criminosa para monitorar pessoas e autoridades públicas, invadindo celulares e computadores. O esquema teria funcionado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado desde 2023. De acordo com a PF, os investigados para atuar no esquema de espionagem ilegal se dividiram em quatro núcleos: alta gestão, subordinados, evento portaria 157 e tratamento de toras . Quinalia concluiu integraria o grupo “evento portaria 157”. Eles queriam os responsáveis pelas ações que tinham como objetivo vincular, sem fundamento, parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Abin paralelamente: os núcleos do esquema ilegal de espionagem, segundo as investigações da PF Depoimentos sigilosos Em setembro, o investigador interrogaram agentes da Abin que foram responsáveis por acessar o software First Mile ilegalmente para monitorar autoridades. A polícia quer identificar quem fez os acessos ilegais – e quem deu o comando para esses acessos. Os delegados também pretendem concluir uma linha de investigação que apura uma tentativa de obstrução da Justiça. No fim das investigações, os responsáveis podem responder por organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.
Agente investigado em esquema de espionagem irregular da Abin é demitido por 'abandono de cargo'

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