Marcelo Arruda foi morto em 2022 enquanto comemorava o aniversário com temática do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele foi baleado por um agente penitenciário, que, na época, era eleitor do ex-presidente Jair Bolsonaro. Marcelo Arruda foi assassinado enquanto comemorava seu aniversário em Foz do Iguaçu.
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A Advocacia-Geral da União (AGU) fechou um acordo que prevê o pagamento de R$ 1,7 milhão à companheira e aos quatro filhos de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT, assasinado em 2022 após uma discussão política. O acordo foi validado nesta quarta-feira (7) pela Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no Paraná.
Arruda foi morto na própria festa de aniversário pelo agente penitenciário federal Jorge Guaranho, que, na época, era eleitor do ex-presidente Jair Bolsonaro (leia mais abaixo).
O entendimento sobre a indenização levou em conta que o autor do crime se valeu da condição de agente público para acessar o local da festa e efetuar o disparo utilizando uma arma de propriedade da União. Para o cálculo, foi considerado também os danos morais e a pensão devida aos filhos.
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O acordo ocorre após familiares entrarem com uma ação para cobrar a indenização da União pelo crime. A ex-mulher de Marcelo também move uma ação pedindo indenização, mas o caso ainda não teve decisão.
A AGU deve acionar a Justiça pedindo que o policial seja condenado a ressarcir os cofres púbicos pelos valores pagos pela União.
Discussão política
Em 9 de julho de 2022, Marcelo Arruda comemorava o aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o presidente Lula, quando, após uma discussão política, foi baleado por Jorge Guaranho.
Ao ser atingido pelo policial, o petista revidou e baleou o agente penitenciário. Marcelo Arruda não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Guaranho sobreviveu e ficou um mês internado no hospital.
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