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Abin foi usada para produzir prova a favor de Renan Bolsonaro de investigação por tráfico de influência, diz PF

Abin foi usada para produzir prova a favor de Renan Bolsonaro de investigação por tráfico de  influência, diz PF

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Sob comando de Alexandre Ramagem, a investigação aponta que policiais federais usaram estrutura da agência de espionagem para interferir na investigação aberta contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Jair Renan Bolsonaro em imagem do dia 9 de julho de 2022, em Brasília Adriano Machado/Reuters/Arquivo O suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão de Jair Bolsonaro (PL) foi utilizado para produzir provas a favor do filho do ex-presidente Jair Renan Bolsonaro, que em 2021 era investigado por tráfico de influência. Segundo a Polícia Federal (PF), com a ordem do então ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, “alguns policiais federais utilizaram-se das ferramentas e serviços da ABIN para serviços e contrainteligência ilícita e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal”, entre elas a aberta contra Jair Renan Bolsonaro. A estrutura também foi usada para espionar fiscais da Receita Federal responsáveis ​​pelos relatórios que deram início às investigações de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ainda de acordo com o material colhido pela investigação, integrantes do esquema de espionagem ilegal seriam monitorados até o mesmo Allan Lucena, na época sócio de Jair Renan. Em 2022, o caso foi encerrado, porque os policiais não viram indícios mínimos de que Jair Renan teria atuado para favorecer junto ao governo federal uma empresa de mineração que depois beneficiaria sua própria empresa. LEIA MAIS Abin espionou auditores da Receita Federal que apuravam possível 'rachadinha' de Flávio Bolsonaro, diz PF Abin paralelamente: veja lista de autoridades e jornalistas que foram espionadas na gestão Bolsonaro

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