Segundo a acusação, José Placídio Matias dos Santos também publicou ofensas contra comandantes militares. A justiça concedeu a suspensão da pena, desde que cumpridas as condições. A Justiça Militar condenou o coronel da reserva José Placídio Matias dos Santos a quatro meses de detenção por ofensas contra os comandantes das Forças Armadas durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro — quando foram invadidos e depredados como sedes dos Três Poderes. De acordo com a acusação do Ministério Público Militar, Placídio, que foi assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também incitou a desobediência das Forças Armadas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na decisão, da última terça-feira (27), o militar da reserva foi condenado a quatro meses de detenção em regime aberto, por injúria cometida contra superior e por meio que facilita a divulgação do crime. Exposição resgatar obras destruídas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 A Justiça, no entanto, também concedeu a suspensão condicional da pena — um benefício para crimes militares em que a aplicação da proteção é suspensa por um período de dois anos, desde que ele cumpra as seguintes condições: não se ausente do território onde atua a Justiça Militar sem solicitação prévia; não mudar de endereço sem aviso prévio; comparação à Justiça a cada dois meses; Placídio pode recorrer em liberdade. Eventuais recursos deverão ser apresentados ao Superior Tribunal Militar. Incitação ao golpe de Estado A Procuradoria-Geral da República também denunciou o coronel da reserva ao Supremo Tribunal Federal (STF) em junho em outro caso. A acusação, que está sob sigilo no STF, mencionou que o militar fez diversas postagens em uma rede social, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, para incitar golpes de Estado.
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